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Adolescente autor de atentado no Colégio Goyases é solto três anos após o tiroteio

Foi solto nesta quinta-feira (14) o adolescente responsável pelo atentado no Colégio Goyases, ocorrido em outubro de 2017. O ataque deixou dois mortos e quatro feridos.

A soltura do rapaz foi confirmada pela Superintendência do Sistema Socioeducativo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds). Ele cumpria a medida socioeducativa no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis, na região Central do Estado, e foi liberado por decisão do Juizado da Infância e Juventude.

A Seds divulgou ontem uma nota na qual afirma que somente o Juizado pode se manifestar, inclusive “sobre o acompanhamento do adolescente, caso esteja previsto”.

o dia 20 de outubro de 2017, o jovem, na época com 14 anos, atirou contra os colegas dentro de uma das salas de aula do Colégio Goyases, no Conjunto Riviera, em Goiânia. Os disparos mataram dois alunos, ambos de 13 anos, e deixaram quatro feridos.

O caso mais grave, dentre os sobreviventes, foi o de Isadora de Morais, na ocasião com 14 anos. A adolescente teve os dois pulmões perfurados e uma lesão na medula espinhal. A garota ficou 54 dias internada e perdeu os movimentos das pernas.

O autor utilizou uma pistola calibre .40 da mãe, que é policial militar, para efetuar os disparos. Ele foi condenado a pena máxima de três anos de internação, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo a Seds, para segurança do adolescente foi definido, em comum acordo entre o Juizado da Infância e Juventude e a Central de Vagas do Sistema Socioeducativo, que a internação fosse feita em Anápolis, onde havia alojamentos individuais.

Em março de 2019, um inquérito da Polícia Civil concluiu que o autor sofre de transtornos psicológicos. No documento, a PC relata que desde a infância o menino apresentava práticas violentas e apreciava histórias sobre massacres. Policiais encontraram desenhos retratando o nazismo e conteúdo de extermínio no quarto do jovem.

Na época do crime, ele disse que sofria bullying de colegas e teria se inspirado nos casos de Columbine (EUA), e de Realengo (RJ), mas o inquérito levanta a hipótese que como o adolescente gostava de histórias violentas e cruéis, os relatos de bullying poderiam ser um “pretexto superficial” para gerar no jovem o desejo de matar, assassinando aqueles que, na cabeça dele, seriam os responsáveis por sua infelicidade.

Foto/foto: O Popular

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