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Africano está entre vítimas de homicídio na Casa de Acolhida

Dois homens que viviam na Casa de Acolhida, no Setor Campinas, em Goiânia, foram encontrados mortos, no local, na manhã deste domingo (5) e, pelo nível de decomposição dos corpos, a perícia estima que os assassinatos ocorreram pelo menos 18 horas antes da descoberta. Eles dividiam o mesmo quarto. Um é o africano Mohamed Alie Jalloh, de 25 anos, natural de Serra Leoa, que frequentava a Casa há duas semanas, e o outro é João Batista Soares de Brito, de 56, natural do Piauí, que vivia no local há dois meses.

A investigação, feita pelo delegado adjunto da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), Klayter Camilo de Resende, tenta agora descobrir como tudo ocorreu. Um dos corpos estava com um ferimento no pescoço e o outro sem nenhuma marca aparente, indicando morte por asfixia. A informação chegou à Polícia Civil ontem por volta das 9h30. Mohamed e Emanuel foram encontrados deitados em suas respectivas camas.

As vítimas dividiam o quarto com mais duas pessoas. Uma delas foi ouvida preliminarmente pelo delegado, mas disse não ter visto nada, pois não estava na Casa de Acolhida. Ontem no início da manhã, por volta das 6 horas, a unidade regional da Guarda Civil Metropolitana que dá assistência ao local foi acionada para conter um princípio de discussão entre dois internos, que foram expulsos do local, após a briga. Posteriormente, a Guarda foi chamada novamente, por volta das 7h20, quando os dois homens foram, enfim, encontrados mortos.

“Um interno foi ao quarto conversar com uma das vítimas, encostou nela e viu que estava morta. Ele comunicou a uma assistente social, que acionou a Guarda”, conta Sandro de Oliveira Castro, comandante da 1ª Unidade Regional, que fica ao lado da Casa de Acolhida. Ele explica que a Guarda Civil Metropolitana só age nas dependências da casa quando acionada pelos funcionários ou em situação de flagrante. As vistorias e varreduras, comumente feitas no passado, deixaram de ser realizadas, após recomendação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).

O comandante e presidente da Agência da Guarda Civil Metropolitana, José Eulálio Vieira, relata que nem o processo de revista dos internos ao entrarem na Casa pode ser feito mais. “Podemos ser enquadrados por abuso de autoridade e invasão domiciliar”, diz. Diversas reuniões com o MP foram feitas para chegar a um acordo.

Ao POPULAR, a direção da Casa de Acolhida Cidadã, unidade da Secretaria Municipal de Assistência Social de Goiânia (Semas), informou que “tão logo tomou conhecimento dos óbitos isolou o local e acionou a polícia. A polícia técnico-científica procedeu a perícia para apurar as circunstâncias em que ocorreram os homicídios e a Polícia Civil já iniciou as investigações para localizar o autor ou autores dos crimes. A Semas informa, ainda, que busca, agora, localizar as famílias das vítimas e que dará a devida assistência às mesmas, ao mesmo tempo em que colabora com as investigações”.

Foto: Diomicio Gomes

Fonte: https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/africano-est%C3%A1-entre-v%C3%ADtimas-de-homic%C3%ADdio-na-casa-de-acolhida-1.1791448



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