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Alvos em Goiás da Operação Mendacium estão foragidos

A Superintendência de São Paulo da Polícia Federal deflagrou ontem a segunda fase da Operação Mendacium, que apura fraudes que causaram prejuízo de R$ 20 milhões no seguro-desemprego e tem envolvimento de goianos. Ao todo, foram expedidos 21 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão. Até o início da noite de ontem apenas dez pessoas tinham sido presas em São Paulo e na Bahia. A operação teve dois alvos no município de Porangatu, interior de Goiás, mas ambos estão foragidos. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Estado.

Segundo a delegada de Polícia Federal lotada no município de Presidente Prudente Sabrina de Freitas Soares, a partir da análise de documentos apreendidos na primeira fase da operação, em setembro do ano passado, foi possível identificar 408 empresas fantasmas com as quais eram informados os vínculos empregatícios para solicitação do benefício. Os dados fornecidos, segundo a PF, eram sempre para altos valores do seguro, com até cinco parcelas de R$ 1,8 mil.

“O período apurado é de 2015 até 2019, mas os envolvidos são alvos de outros inquéritos de anos anteriores”, explica a delegada. Sabrina afirma que as empresas pagavam impostos em determinados momentos para encobrir os supostos crimes. Existem casos de empresas que foram abertas em 2007, mas funcionários foram contratos apenas em 2015, além de ter sócios laranjas.

Apesar de 408 empresas terem sido identificadas, a delegada afirma que a organização criminosa teria utilizado até o momento apenas 192, pois era realizada uma espécie de rodízio entre as instituições. A investigação aponta que as fraudes começaram com a utilização de pessoas reais e, ao longo do tempo, o grupo passou a criar “personagens”. “Encontramos pelo menos 50 cédulas de identidade com a foto da mesma pessoa, mas com dados diferentes. O grupo era especializado”, avalia. Segundo Sabrina, não há indícios de envolvimento de funcionários públicos nas fraudes.

Investigação

A investigação aponta que os irmãos Sivaldo Rosa Lopes e Valdemar Rosa Lopes são os líderes do grupo criminoso. Valdemar está preso por causa de uma condenação em outro processo. A Polícia Federal não informou se algum dos mandados de prisão expedidos ontem é contra Sivaldo. Apesar de os dois serem de Goiás, a maior parte das empresas investigadas são de São Paulo. Advogado dos irmãos, Elizeu Soares de Camargo Neto afirma que os indícios contra Valdemar e Silvado são superficiais. “A defesa demonstrará no curso da ação penal que as denúncias são improcedentes”, disse.

Na primeira fase da operação foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo, um deles no escritório que, segundo a Polícia Federal, a organização utilizava. No local, a PF encontrou documentos falsos e material para fabricação destes, além de R$ 420 mil em dinheiro.

Fonte: https://www.opopular.com.br/noticias/economia/alvos-em-goi%C3%A1s-da-opera%C3%A7%C3%A3o-mendacium-est%C3%A3o-foragidos-1.1777252



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