Nova sede da ALEGO. Foto: Wildes Barbosa/O Popular

Com o orçamento de aproximadamente R$ 126 milhões, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) abriu, nesta quinta-feira (3), as portas da nova sede, com a obra ainda incompleta. A Casa realizou a primeira sessão no novo prédio, depois de 17 anos de construção.

O espaço tem cerca de 44,5 mil metros quadrados, que comportam dois miniplenários, um auditório para 600 pessoas, 11 salas de comissões temáticas, a presidência, 5 salas de reuniões, além de 44 gabinetes para os deputados e outros 6 dedicados à mesa diretora.

Foi essa parte que foi apresentada pelo presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB), à imprensa nesta quinta-feira (3).

Como o POPULAR já adiantou, ainda resta terminar a parte administrativa, que conta com a Escola do Legislativo, o restaurante-escola, lanchonetes, área de atendimento de saúde e departamentos administrativos.

A previsão era de que tudo fosse concluído até o dia 9 de abril, mas Lissauer já admite a possibilidade de novos atrasos, por conta de entregas de equipamentos para a área de Tecnologia da Informação (TI), cabeamentos e outros. “A nossa meta é, até abril, entregarmos toda a parte administrativa, restando somente o anfiteatro e o restaurante-escola.”

Enquanto isso, parte da administração da Alego continuará funcionando no antigo prédio, na Alameda dos Buritis. Segundo Lissauer, foi acordado com o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), que a devolução da área até então cedida pela administração municipal seja feita até o meio do ano.

O novo prédio da Assembleia foi idealizado em 2001 e o projeto, apresentado em 2005. A construção sofreu paralisações nos anos de 2007, 2013 e 2015.

A Jota Ele Construções Civis S/A foi contratada para terminar a obra em 2019 por valor inicial de R$ 114,28 milhões. No entanto, com a necessidade de pagar ajustes de periodicidade, que são feitos a cada ano, o custo já chegou a R$ 126,8 milhões. Até agora foram pagos R$ 116,7 milhões. Restam R$ 6,1 milhões mais a garantia retida, que equivale a cerca de R$ 6,6 milhões – 5% do total.

Durante a apresentação à imprensa, tanto Lissauer quanto sua equipe destacaram o fato de que a obra foi retomada há três anos, sendo que em dois deles passou pela pandemia da Covid-19.

Fonte: Jornal O Popular