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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Bom Jesus de Goiás registrou 55 roubos só este ano

O assassinato da vereadora Roseli Oliveira Rocha (DEM), a Roseli da Academia, de 55 anos, em Bom Jesus de Goiás, cidade a 239 quilômetros de Goiânia com cerca de 24.776 habitantes, marca o agravamento de um crime que moradores da cidade relatam estar virando rotina por lá: o roubo de carros. Roseli foi atingida por um tiro no rosto e outro no peito após o carro em que estava como refém da dupla de criminosos ter batido em uma árvore e caído em um barranco na BR-462, na noite de domingo, dia 2.

Até novembro deste ano, Bom Jesus registrou 55 veículos roubados. No ano anterior e em 2015, foram 35. Em 2016, até então o mais grave neste tipo de ocorrência, 48 roubos. De acordo com a polícia, os criminosos são de Itumbiara, Rio Verde e Goiatuba. “Ninguém conhece eles aqui, então fica fácil. E se não pega em flagrante não acha mais”, comentou o delegado titular de Bom Jesus, Rogério Moreira da Silva.

No caso da vereadora, os três suspeitos presos são de Itumbiara e resolveram ir atrás de um veículo sedan em Bom Jesus. Um deles disse que receberia R$ 2 mil pelo serviço. Eles chegaram na cidade por volta das 15 horas, um deles foi embora e os outros dois percorreram a cidade atrás do veículo.

Vizinhos da vereadora contam que chegaram a ver os dois suspeitos – Natanael Cardoso dos Santos, de 22 anos, e Gilberto Alves da Silva, de 26 – perto de um caminhão estacionado na praça em frente à residência da vítima, mas os confundiram com usuários de drogas que às vezes frequentam o lugar, mal iluminado e pouco movimentado à noite.

A dona de casa Elaine Rodrigues, de 48, que mora na casa que faz muro com a da vereadora, diz que seu sobrinho saiu meia hora antes do crime e viu quando um deles se movimentou na praça, levantando e depois sentando na grama. O sobrinho entrou em um Volkswagen Fox, o único estacionado na rua, e foi embora. “A gente não fazia ideia que poderiam ser os dois (ladrões). De vez em quando a gente vê um povo aí na praça, usuários”, conta.

O dono de uma lanchonete que fica do outro lado da praça, a cerca de 100 metros da casa de Roseli, disse ter visto uma viatura da PM meia hora antes de fechar o estabelecimento, por volta de 21 horas. “Tinha um caminhão parado na praça e o movimento aqui foi até umas 20 horas, mas aí começou a chover”, disse Adão Marques, de 51 anos. A lanchonete fechou por volta de 21h30 e a chuva estava forte.

O crime aconteceu quando um dos filhos de Roseli chegou na residência com uma caminhonete. A vereadora abriu o portão da garagem para ele entrar, momento em que ocorreu a abordagem. Natanael e Gilberto se aproximaram, viram o veículo, mas decidiram levar o Honda Civic dela, primeiro porque o veículo do filho era Flex e segundo porque, segundo Gilberto, era atrás de um sedan que eles estavam.

A dupla fez a vereadora tirar o carro e na saída mandaram ela ir para o banco de trás. A casa fica a 500 metros da BR-462, que liga Itumbiara a Rio Verde. Vinte minutos depois, Gilberto bateu o carro numa árvore e caiu num barranco. Foi neste momento que a vereadora foi morta.

A versão de Gilberto não bate com a de Natanael. O primeiro diz que bateu o carro porque a vereadora reagiu e tentou segurá-lo. Ele confundiu freio com embreagem e perdeu o controle. Ao sair do carro, ouviu três tiros. Já Natanael conta que atirou uma vez ainda dentro do carro na vereadora porque ela tentou segurar o cúmplice, que se assustou e perdeu o controle. Depois, segundo o delegado, disse que atirou novamente para “finalizar o serviço”.

Policiais militares e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) passaram a madrugada fazendo buscas na região. O carro foi encontrado, já no amanhecer, com o corpo da vereadora. A dupla foi presa meia hora depois, a 9 km dali, em um pasto a 50 metros da pista.

Rafael Soares Alves de Freitas, de 29, foi preso ainda pela manhã em Itumbiara lavando o Fiat Uno que usou para transportar a dupla para Bom Jesus.

Para a polícia, não há dúvida que o crime foi um latrocínio, roubo seguido de morte. O delegado diz que as histórias que surgiram apontando outros caminhos se devem ao fato de a vítima ser um político.

Fonte: O Popular



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