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Caso Valério Luiz: Justiça volta a negar suspensão de júri

Empresário Maurício Sampaio (centro) chega para sessão do júri que foi adiada em 14 de março de 2022 (Foto: Diomicio Gomes).

O desembargador Ivo Favaro negou liminar para suspender o júri pela morte do jornalista Valério Luiz Oliveira enquanto analisa o mérito sobre o pedido de suspeição do juiz Lourival Machado da Costa, responsável pelo julgamento. A petição foi feita pela defesa do empresário Maurício Borges Sampaio, de 63 anos, acusado de ser o mandante do crime. Por enquanto, o júri segue confirmado para o dia 2 de maio, após três adiamentos.

Em sua decisão, o desembargador afirma não constar nos pontos abordados pela defesa de Sampaio “fração mínima adequada de plausibilidade de acolhimento da pretensão deduzida na exceção” de suspeição.

O empresário defende que Costa nutre uma “inimizade capital” contra ele, iniciada durante uma partida de futebol na qual o acusado era técnico e havia tirado do jogo o magistrado. A partir de então foi apresentada uma série de fatos que, segundo a defesa, são verdadeiros e comprovam a vontade do juiz em prejudicar o réu dentro do processo do caso Valério Luiz.

Na semana passada, Costa já havia negado se declarar suspeito, rebateu ponto a ponto as afirmações da defesa e disse que tal partida de futebol nunca existiu.

Para justificar o pedido dentro do prazo legal, de até 15 dias após o ocorrido, Sampaio citou uma entrevista do juiz após o adiamento do júri no dia 14 de março. E então arrolou uma série de fatos ocorridos há bastante tempo, como um depoimento de outro réu, em 2015, e esta partida de futebol, sem especificar a data.

Com base nestes supostos eventos, a defesa de Sampaio questiona a imparcialidade do magistrado. Desde que assumiu o caso, em março, o advogado Luiz Carlos Silva Neto entrou com cinco recursos que podem afetar a data do júri. Um já foi negado e arquivado.

Após esta manifestação inicial de Favaro, o caso agora será analisado por ele no mérito, ouvindo as testemunhas citadas tanto pela defesa como pelo juiz.

Além de Sampaio, respondem pelo crime: o sargento da PM Ademá Figueredo Aguiar Filho, acusado de ser o autor dos disparos, o sargento reformado da PM Djalma Gomes da Silva, o empresário Urbano de Carvalho Malta e o comerciante Marcus Vinícius Pereira Xavier. Valério Luiz foi assassinado a tiros dentro do carro quando saía de um dos serviços, em uma emissora de rádio no Setor Serrinha, no dia 5 de julho de 2012.

Fonte: Jornal O Popular

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