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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Celular queimado ajuda a desvendar morte de pedreiro

Um telefone celular abandonado e parcialmente queimado foi a chave para que o delegado Cássio Arantes do Nascimento, à frente da Delegacia da Polícia Civil de Niquelândia, elucidasse mais de um mês depois, um assassinato ocorrido no município na véspera do feriado nacional de 7 de setembro. O aparelho foi utilizado para fotografar o corpo da vítima, o pedreiro Rogério Pereira dos Santos, 30 anos, sem antecedentes criminais, antes de ele ser queimado e abandonado às margens da GO-237, entre Uruaçu e Niquelândia.

Localizado pelo Corpo de Bombeiros, o corpo da vítima foi recolhido pela Polícia Técnico-Científica no dia 11 de setembro. Sua identificação só possível através da arcada dentária. Ao seu lado estava o aparelho celular que, a princípio, a Polícia Civil acreditou ser do pedreiro. As investigações mostraram que o telefone pertence a Natieli Santana de Freitas, uma mulher de 24 anos que foi vista ao lado de Rogério num bar de rodovia ingerindo bebida alcoólica. Um mandado de prisão foi expedido contra Natieli que está foragida. A polícia, que trabalha com a possibilidade de latrocínio, acredita que a jovem teve a ajuda de alguém.

Rogério foi violentamente espancado no crânio e no rosto, conforme revelou a perícia realizada pela Polícia Técnico-Científica. A Polícia Civil acredita que entre o assassinato e a carbonização do corpo se passaram cerca de 24 horas. O pedreiro tinha esquecido o celular num estabelecimento comercial e o aparelho foi entregue à polícia. Foi por isso que o telefone encontrado no local onde o corpo foi queimado passou a ser fundamental nas investigações. Com autorização da Justiça o cartão de memórias e o chip foram vasculhados e encontrados fotos do corpo do pedreiro, da filha de Natieli e mensagens trocadas por ela.

Outras ocorrências

“Costumamos dizer que Natieli é uma espécie de ‘serial crime’ aqui em Niquelândia. Ela já foi presa duas vezes por tráfico de drogas e é investigada por outro homicídio ocorrido em 2016. Não dá para entender porque ela ainda está na rua”, afirma o delegado Cássio Fernandes. Na semana passada, a seu pedido, a Justiça expediu os pedidos de prisão temporária contra Anailza Santana, 46 anos, e de Domithi Lopes da Costa, 38, mãe e padrasto de Natieli. Ambos estão recolhidos na cadeia pública de Niquelândia. “Temos fortes indícios de que eles participaram do crime”.

Para a Polícia Civil Rogério foi atraído para a morte ao exibir maços de dinheiro em dois bares depois de trocar cheques com um agiota. Além de se embebedar, ele também pagou bebidas alcoólicas para desconhecidos, como Natieli, com quem não mantinha nenhum tipo de relacionamento. Seu veículo, um VW Gol, foi encontrado em Uruaçu. “Ele era uma pessoa trabalhadora e sem antecedentes criminais”, disse o delegado.

Fonte: O Popular



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