O Grupo de Operação Especiais (GOPE) da Polícia Penal de Goiás começou a usar drones em operações especiais e na rotina de monitoramento do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, principalmente da Casa de Prisão Provisória (CPP) e Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), desde o início de novembro, como reforço e ampliação da garantia de segurança no local. Para realizar o monitoramento, a Polícia Penal conta com dois drones e seis servidores, que foram devidamente treinados para operar os veículos aéreos remotamente pilotados.

Segundo o policial penal Marcelo Tumelero, coordenador do GOPE, o monitoramento por drone é realizado no mínimo duas vezes em cada plantão, mas pode ser realizado mais vezes dependendo da necessidade e sob comando do chefe de equipe do dia. “Após o monitoramento de rotina, o operador fica de prontidão. Caso haja necessidade ou chamado pelo rádio, o drone é acionado para verificação de alguma suspeita”, explica.

O objetivo do patrulhamento aéreo é verificar o andamento da unidade e imediações para verificar se existe algum movimento ou atitude suspeita. Segundo Marcelo Tumelero, as imagens coletadas durante os patrulhamentos aéreos são devidamente registradas em RAI. Ele também reforça que antes de acionar o drone, é preciso seguir um procedimento padrão. “O operador avisa todos os guariteiros, o chefe de monitoramento, chefe de equipe da CPP, chefe de equipe da POG, e somente após confirmação de todos, o operador levanta voo”.

Para o coordenador do GOPE, o uso desta tecnologia é de extrema importância porque otimiza ainda mais as ações de monitoramento do Complexo Prisional. “O uso dos drones permite o acesso rápido a áreas que por terra requer um tempo maior, como pátios das unidades, matas ao redor e morros. Em menos de 5 minutos o operador consegue visualizar todas as unidades do Complexo”, explica Marcelo.

O diretor-Geral de Administração Penitenciária, coronel Agnaldo Augusto da Cruz, conta que a tecnologia também será usada em situações de maior complexidade, como em caso de rebeliões, motins e fugas, onde os drones conseguem orientar as equipes que estão atuando por terra com maior precisão. “A utilização dos drones aumenta a eficiência da Polícia Penal e contribui com o trabalho de excelência na salvaguarda dos internos e de toda segurança do Complexo, ou onde quer que o Gope precise atuar em procedimentos de intervenção”.

O uso de drones pela Polícia Penal de Goiás segue diretrizes da modernização e contínua profissionalização da segurança penitenciária em Goiás, em cumprimento das diretrizes da Secretaria de Segurança Pública e Governo de Goiás.

Polícia Penal Goiás – Comunicação Setorial