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Contra coronavírus, Caiado prepara ações emergenciais em Goiás

Para enfrentar o avanço do novo coronavírus em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (DEM) deve adotar uma série de medidas emergenciais nos próximos dias, entre elas usar o Hospital do Servidor Público, ainda a ser inaugurado, exclusivamente para internação de eventuais pacientes que tiverem a suspeita de contaminação confirmada e a intercalação de horários do funcionalismo público para evitar aglomerações principalmente no transporte público.

Estas e outras medidas foram discutidas durante uma série de reuniões com representantes de órgãos públicos estaduais e municipais e de entidades civis na tarde desta quarta-feira (11) no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Os encontros foram marcados de urgência após a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciar a mudança da classificação da doença para pandemia, que significa que o vírus pode chegar em todos os continentes do mundo.

Caiado manifestou, no encontro, grande preocupação com os presídios, transporte coletivo e centros de compra de grande aglomeração. Grandes eventos, principalmente os internacionais, podem ser cancelados, e há a proposta para uma rotina de higienização dos ônibus após o fim de viagens.

Na reunião, foi criado um comitê de gestão e administração do coronavírus em Goiás, que ficará responsável por examinar as diferentes campanhas a serem divulgadas, para garantir uma linguagem única. O comitê terá como principal missão, portanto, cuidar da comunicação para garantir ampla conscientização sobre medidas de higiene para a população.

De acordo com o que foi repassado pelo governador aos participantes da reunião, que incluiu secretarias e órgãos voltadas ao atendimento público, como saúde, educação, segurança pública e transportes, o número de casos da gripe deve aumentar consideravelmente nos próximos 14 dias no País e chegando a Goiás.

É esperado por autoridades da saúde que se tenha casos confirmados no Estado neste período próximo de duas semanas.

Hospital exclusivo

A proposta do governo, conforme O POPULAR apurou, é equipar em caráter de urgência o Hospital do Servidor Público – cujas obras haviam sido retomadas pelo governo estadual em julho – com aparelhos de respiração e utilizá-lo para isolamento dos portadores do vírus que necessitem de hospitalização em seus mais de 200 leitos.

O Estado pode receber do Ministério da Saúde o valor de 2 reais per capita a serem destinados à contenção da pandemia e atendimento de pacientes, o que somaria cerca de R$ 14 milhões.

Cartilha

O governo esclareceu que está elaborando uma cartilha com os modos de prevenção ao contágio para ser repassado ao público e de atuação dos órgãos e autoridades em como agir na situação de pandemia.

De acordo com participantes da reunião ouvidos pelo POPULAR, o tom da fala do governador foi de alerta e precaução com o que pode ocorrer a partir de agora.

Eles afirmaram que embora sereno, o governador mostrou preocupação, pediu colaboração e cogitou uma série de medidas, entre elas escalonamento de horários no transporte público para evitar aglomerações e recomendou cuidados com higiene em hospitais, presídios e outros prédios públicos.

Na reunião com representantes do setor produtivo, o grupo foi estimulado a estudar medidas semelhantes ao que serão adotados pelo poder público.

Estado tem 17 casos suspeitos e nenhuma confirmação

Goiás tem 17 casos suspeitos do novo coronavírus. O número foi divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, dia 11, e confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO). O número saltou desde terca-feira (10), quando existiam apenas dois casos.

A SES-GO informou ainda que todos os 17 casos suspeitos já tiveram material recolhido para a realização do exame no Laboratorio de Saude Publica Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen Goiás). Os resultados devem sair em até 72 horas. Goiás segue sem nenhum caso confirmado da doença e outros 26 casos já foram descartados.

Bebê

Um dos casos em investigação é de uma bebê de um ano de vida, que vive em Portugal e foi transferida de Ceres para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, Ela estava em avaliação para verificar se atende aos critérios de definição de caso suspeito pelo novo coronavírus. A informação foi divulgada pela SES-GO, na manhã desta quarta-feira (11). A pasta não informou se ocaso está entre os 17 suspeitos.

A menina, que nasceu no país europeu, chegou ao Brasil no último dia 25 com a família e estava na cidade goiana para visitar os avós. Heloiza Dias Lago, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Ceres, diz que a criança apresentou, no dia 6, um quadro de gripe comum, com febre, tosse, coriza e dificuldades para se alimentar.

Medidas viriam após cartilha

Até o momento, não foi decretado pelo governador Ronaldo Caiado qualquer mudança no modo de atuação, o que só deverá ocorrer a partir da finalização da cartilha que o governo está elaborando e com a expansão do número de casos confirmados pelo País. Nem Caiado nem outra autoridade do Estado se pronunciou oficialmente sobre o que ficou decidido nas reuniões desta quarta-feira. A expectativa é que nesta quinta-feira sejam divulgadas as medidas e protocolos discutidos.

O clima durante os encontros, que se estenderam até às 20h era de tensão. A reportagem tentou entrevistar algumas autoridades que estiveram presentes, porém todas elas informaram que estavam proibidas de dar qualquer declaração e ficaram acompanhadas de assessores do governo.

Foram três reuniões. A primeira foi com um grupo de representantes da indústria, empresariado e dos hospitais. A segunda foi com os órgãos públicos e participaram membros do Tribunal de Contas do Estado, da Segurança Pública, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa. A última foi com representantes do transporte público coletivo metropolitano, intermunicipal e interestadual.

Foto: André Costa

Fonte: Jornal O Popular



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