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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Delegada diz não se recordar de índice de embriaguez tão alto

Há oito anos a frente da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict), a delegada Nilda Andrade diz não se recordar de um índice de alcoolemia tão alto quanto o registrado no motorista que conduzia a caminhonete que saiu da pista e capotou na Avenida Perimetral, na noite de domingo (19). No veículo, além do condutor, o empresário Lin Waner Garcia de Oliveira, de 32 anos, estavam mais três mulheres. Duas delas, morreram na hora e uma sobreviveu. O grupo tinha acabado de sair de um bar no Setor São Judas Tadeu, região norte da capital, e estava a caminho de casa.

O teste do bafômetro só foi feito duas horas após o acidente por uma equipe do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. O resultado indicou a existência de duas miligramas de álcool por litro de ar alveolar, ou seja, de sopro (2mg/L). A lei atual que discorre sobre a direção sob efeito de álcool indica como limite para atestar a situação de embriaguez ao volante como crime que leve o motorista à prisão um índice igual ou superior a 0,3 mg/L, ou seja, a quantidade ingerida por Lin Waner foi 6,6 vezes acima do permitido. “Ele contou que começou a beber por volta de duas horas da tarde. O acidente ocorreu por volta de 23h30”, conta a delegada.

O motorista foi socorrido e levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), de onde recebeu alta na tarde de ontem. Em depoimento na Dict, ele relatou que no primeiro bar, no Setor Universitário, onde encontrou as mulheres, com as quais já tinha saído antes, bebeu duas doses de whisky e oito copos de chopp. Em seguida, às 20 horas, eles se dirigiram para um outro bar, no Setor São Judas Tadeu, onde ele teria bebido mais quatro garrafas de cerveja. Pouco antes da meia noite, eles deixaram o local e se deslocavam para a casa de uma das mulheres que faleceu, quando ele perdeu o controle do veículo.

“Tem oito anos que trabalho aqui e foi o maior índice que já presenciei. Já tinha visto de até 1,5 mg/L, apenas”, relata Nilda. A ela, Lin Waner disse que estava a uma velocidade de 100 a 120 Km/h. A mulher que sobreviveu, Camila Morais Cardoso, também recebeu alta do hospital e prestou depoimento. Ela estava no banco do carona e relatou que, no trajeto, eles passaram por uma viatura da polícia, que teria ligado o giroflex e perseguido a caminhonete em que eles estavam. Lin, consciente da embriaguez, teria, segundo ela, acelerado o veículo a uma velocidade muito alta, tentando fugir e despistar os policiais. Em seu depoimento, o empresário disse não recordar disso.

Das duas mulheres que faleceram, uma teve o corpo liberado do Instituto Médico Legal (IML) ontem. Trata-se de Luana Pereira Bessa, natural do Tocantins e que tinha apenas 22 anos. O corpo da outra vítima, Alania Nascimento, de 32, ainda permanecia no local ontem à tarde, aguardando alguém da família aparecer. Segundo os sobreviventes, ela seria natural do Pará.

Fonte/foto: https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/delegada-diz-n%C3%A3o-se-recordar-de-%C3%ADndice-de-embriaguez-t%C3%A3o-alto-1.1802421



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