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Dinheiro da venda de hospital do Ipasgo deve ir para regionalização

Presidente do Ipasgo Leonardo Lobo. Foto: O Popular

O dinheiro da venda do Hospital do Servidor Público, que pertencia ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) deve ser usado no processo de regionalização dos serviços do instituto. A unidade de saúde, que fica em Goiânia, foi comprada pelo estado por R$ 128 milhões na última quinta-feira (30) e começará a operar como o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecap) nos próximos dias.

De acordo com o presidente do Ipasgo, Leonardo Lobo, apenas 46% dos usuários do plano estão em Goiânia e na Região Metropolitana. Entretanto, cerca de 80% das internações ocorrem nesses locais. Pensando nisso, desde 2015, o Ipasgo está credenciando unidades de saúde no interior para que os usuários não tenham de se deslocar até a capital. “É um processo lento. Devemos concluir este ano (o processo)”, afirma. De acordo com ele, nos locais onde os credenciamentos não forem suficientes, o Ipasgo Clínicas, iniciativa voltada para o atendimento especializado, será implantado.

A venda, aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e sancionada por lei estadual, foi questionada por representantes sindicais, que temem que os servidores públicos tenham saído lesados da transação financeira.

Entretanto, o presidente do Ipasgo acredita que o negócio foi vantajoso do ponto de vista financeiro. “Não temos experiência nenhuma em administrar um hospital. Iríamos gastar entre R$ 11 milhões e R$ 12 milhões por mês com ele, sendo que temos um atendimento na rede de hospitais de Goiânia que, financeiramente, compensa”, aponta.

Para Lobo, mais importante do que o instituto ter um hospital próprio, é garantir um bom atendimento ao servidor. “Na capital, a rede existente consegue absorver nossa demanda. O usuário não está preocupado se tem ou não um hospital”, diz.

Valor

A principal contestação das representações sindicais é o valor da venda do hospital, que eles consideram abaixo do adequado. No fim de dezembro, o grupo chegou a pedir que uma empresa fosse contratada para fazer uma avaliação do valor da unidade de saúde.

Entretanto, Lobo explica que o preço de R$ 150 milhões, apresentado na exposição de motivos da venda da unidade pelo governo Ronaldo Caiado (DEM), foi apenas um teto de gasto com base em estudos preliminares. “Em nenhum momento se cravou esse valor”, destaca.

Ele esclarece que no início de 2021, técnicos da Secretaria de Estado de Administração (Sead) entregaram um estudo baseado no quanto foi gasto para construir a unidade, incluindo o reajuste, e na depreciação do imóvel.

“Consideramos a depreciação muito grande. Chegou a quase 50%. Então, refinamos o processo e chamamos uma empresa que emitiu outro parecer. Ele foi enviado à Sead. Alguns pontos foram acatados pelos técnicos e abaixamos para 6%. Seguimos dialogando até chegar aos R$ 128 milhões”, relembra o presidente do Ipasgo.

Lobo questiona o fato de as representações sindicais terem entrado com um mandado de segurança no fim de dezembro para tentar reverter a venda da unidade. “Eles tiveram o ano todo para participar da discussão. Entrar com uma ação judicial, agora parece ser apenas uma tentativa de protelar a venda. Para pedir uma nova avaliação, eles precisam explicar porque a nossa (avaliação) não está tecnicamente adequada”, diz.

O presidente do instituto destaca ainda que todos os membros do Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI), responsável por autorizar a venda da unidade de saúde, estavam cientes da reunião que ocorreu dia 23 de dezembro e consagrou a alienação do hospital. Os quatro representantes sindicais do grupo de dez pessoas que compõem o CDI, não participaram do encontro. “Na primeira reunião que fizemos, no dia 17 de dezembro, todos foram informados. Votamos pensando exclusivamente nos interesses do Ipasgo”, finaliza.

Fonte: Jornal O Popular

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