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Dois helicópteros da Segurança Pública de Goiás estão parados há 2 meses

Na semana passada, o governo de Minas Gerais, que já havia pedido e recebido oficiais do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Goiás para auxiliar nas buscas às vítimas do rompimento da barragem da Mina do Feijão em Brumadinho, solicitou mais ajuda para o governo goiano. Mas apenas um dos dois pedidos foi atendido. Um perito criminal e seis auxiliares de autópsia já atuam na cidade mineira, porém o outro apoio não foi possível. O pedido era para que um dos três helicópteros da Secretaria de Segurança Pública (SSP) fosse enviado, entretanto todos estavam em manutenção desde o início de dezembro do ano passado. A demora se deu pela falta de pagamento à empresa responsável.

A Fênix Manutenção e Recuperação de Aeronaves LTDA, que venceu a licitação em 2016 para atuar por 12 meses e já teve dois aditivos no contrato, fechou o ano passado sem receber R$ 159.017,51, de acordo com o site de transparência do governo. Este valor é referente aos serviços já prestados anteriormente e diz respeito aos três últimos empenhos no contrato. Ou seja, a manutenção atual nem mesmo entra nesta conta. Em 2018, a gestão estadual anterior já havia pago, no entanto, R$ 864.202,44 de manutenções e peças dos três helicópteros do Estado, sendo dois da Polícia Militar (PM) e um dos bombeiros.

Na sexta-feira (1º), em entrevista ao POPULAR sobre o envio dos peritos criminais à Brumadinho, o secretário da SSP, Rodney Miranda, afirmou que houve o pedido para o auxílio de um helicóptero. “Este não vamos conseguir fazer porque eles estão em manutenção. Tinha um problema com o pagamento deixado pela gestão anterior, mas já conseguimos resolver e agora esperamos poder utilizá-los em até dez dias.”

Segundo ele, se após este prazo ainda houver a necessidade do envio da aeronave à Minas Gerais, o auxílio será feito. A PM e os bombeiros estimam que os veículos fiquem prontos até o final desta semana. Eles já estão em processo de manutenção desde meados de janeiro, quando se conseguiu um acordo para que o serviço fosse realizado e seguem no pátio da Fênix.

O POPULAR apurou que uma das aeronaves da PM está com um problema no motor, em que a peça para a substituição estava parada no Canadá, o que também fez com que demorasse a realizar a manutenção corretiva e preventiva. Militares que atuaram com os helicópteros até o final do ano passado relataram à reportagem que não houve problemas em relação a operações ou ao uso do equipamento, já que a paralisação era prevista, pois deve ocorrer a cada 60 dias ou 50 horas de uso. O serviço que vem sendo realizado desta vez é relativo a 600 horas de uso das aeronaves.

Procurada nesta segunda-feira (4) pela reportagem, a SSP informou que não poderia dar informações mais detalhadas sobre o assunto visto que o secretário Rodney Miranda estava em Brasília. Assim, a pasta não confirmou o tempo em que as aeronaves ficaram paradas, nem mesmo o valor da dívida ou o quanto foi pago para que o serviço fosse retomado. A informação era de que o importante é ter a solução para o caso e que mais detalhes poderiam ser repassados nesta terça-feira (5).

Essenciais

Na sexta-feira (1º), o secretário Rodney Miranda disse que os helicópteros do Estado têm grande importância nas operações militares assim como no resgate de vítimas por parte dos bombeiros, que contam com convênio com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Além da manutenção, o contrato para o abastecimento das aeronaves também consta com débitos em atraso no site de transparência do governo.

Segundo é informado, foram recebidos pelo Estado R$ 29.025,81 de querosene de aviação (QAV), mas nada chegou a ser pago. Na mesma situação está o contrato de seguro das aeronaves. O valor deste para os três helicópteros do Estado é de R$ 619 mil, o que não chegou a ser confirmado como pago. Neste caso, no entanto, o contrato foi firmado apenas no início de dezembro. Ao todo, as aeronaves de hélices rotativas possuem quatro contratos para que as mesmas possam operar que custam, anualmente, R$ 5,3 milhões.

Fonte: O Popular



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