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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Empresário diz que pagou R$ 800 mil a desembargador Orloff por decisões favoráveis

O empresário Alceu Pereira Lima Neto, da Centroalcool, disse em depoimento em sindicância do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) que entregou R$ 800 mil ao advogado Ricardo Miranda Bonifácio e Souza para repassar ao desembargador Orloff Neves em troca de duas decisões favoráveis à empresa em meio ao processo de recuperação judicial. Segundo ele, o valor foi assim dividido: R$ 600 mil para autorização do retorno de Alceu ao cargo de administrador da empresa e R$ 200 mil para acolhimento de suspeição contra a juíza Adriana Caldas Santos, de Inhumas.

As informações constam na decisão judicial, à qual O POPULAR teve acesso em primeira mão, que autorizou mandados de busca e apreensão cumpridos nesta terça-feira (30) contra sete investigados, incluindo Orloff e outros dois magistrados.

De acordo com o Ministério Público Federal, Alceu relatou assim a conversa com Ricardo, que era advogado da empresa: “(O Ricado falou:) ‘Eu tenho a solução para você voltar para a administração. Para isso eu preciso de R$ 800 mil.’ ‘R$ 800 mil para quê Ricardo?’ ‘O desembargador é o Orloff. Tá tudo certo. Você volta pro cargo imediatamente. É na hora. Pôs o dinheiro, ele dá’.”

No dia 14 de setembro de 2015, após o pagamento, segundo Alceu, o desembargador concedeu liminar determinando a suspensão dos efeitos da decisão que havia afastado o empresário do cargo de diretor-presidente da Centroalcool. “A decisão saiu na mesma hora”, relatou o empresário.

Ainda de acordo com Alceu, a solicitação da vantagem indevida teria partido do próprio desembargador. Ele contou que sacou o dinheiro da conta da usina, o que foi comprovado nas investigações.

A apuração teve início na Corregedoria do TJ-GO, mas como envolve desembargadores foi encaminhada ao STJ.

Ao conceder o pedido do MPF por mandados de busca e apreensão cumpridos hoje, o ministro do STJ Mauro Campbell aponta “presença de indícios consistentes de que teria havido a prática de infrações penais no contexto relacionado à recuperação judicial da Centroalcool”.

O POPULAR ainda não conseguiu contato com a defesa de Orloff no caso.

Fonte/foto: Jornal O Popular



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