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Fiscalizar cabe ao Ipasgo, diz empresa que fornecia funcionários

A Hominus Gestão e Tecnologia Ltda, conhecida como GT1, diz que apenas fornece colaboradores para atuar no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), conforme previsão de contratos, mas não tem responsabilidade pela gestão e fiscalização dos profissionais, o que caberia ao instituto.

Na última segunda-feira (1º) foi determinado o afastamento de oito funcionários do Ipasgo em meio a primeira parte da operação Morfina, da Polícia Civil, que investiga um esquema milionário de corrupção envolvendo o instituto, que, conforme divulgado, pode existir desde 2011. A maioria destes colaboradores era da empresa terceirizada GT1.

Segundo as investigações, funcionários da área de tecnologia da informação (TI) da empresa terceirizada fraudavam o sistema do Ipasgo ao credenciaram empresas de saúde e médicos para realizar serviços sem passar pelos critérios e burocracias do instituto, levando a eles receberem por serviços de maneira irregular.

A GT1 informa que dos sete profissionais em que foram oficiados na segunda-feira a afastar do instituto seis eram contratados pela empresa. Um deles já não pertencia ao quadro de empregados desde 2016, conforme afirmaram. Segundo a GT1, os seis foram afastados do Ipasgo assim que receberam o ofício do instituto e, por enquanto, estão afastados das atividades também na empresa enquanto aguardam um posicionamento do departamento jurídico da companhia.

O sócio da GT1 Marcelo Nascimento diz que a empresa não foi notificada sobre eventuais irregularidades cometidas por seus colaboradores. “A empresa não é o alvo da investigação que trata esta primeira fase da operação Morfina”, acrescenta o advogado da GT1 Roberto Chalub. A informação é confirmada pela Polícia Civil, via assessoria de imprensa, que informou que nesta fase só os funcionários foram investigados. Segundo o advogado da empresa, o que está sendo apurado são condutas individuais de alguns servidores.

Marcelo afirma que a empresa foi criada em 2006 e em 2011 venceu sua primeira licitação pública, com o Ipasgo. Desde então, mantém contratos para oferecer mão de obra ao instituto em sucessivos contratos e aditivos, sendo parte vinculados a área de tecnologia e outros a área administrativa.

A empresa descarta, porém, atuação na área de saúde, como em funções de enfermagem, auxiliar de saúde bucal e que o valor dos contratos com o Ipasgo entre 2011 e 2018 somem R$ 383.018.337,56, conforme o POPULAR publicou na edição desta segunda-feira (2), com base em informações extraídas do Portal da Transparência do Governo do Estado. O sócio da GT1 estima que estes contratos alcancem cerca de R$ 160 milhões.

Nascimento ressalta que o contrato da empresa com o Ipasgo prevê a oferta de mão de obra. Segundo ele a empresa faz o recrutamento e seleção conforme pré-requisitos e demanda do Ipasgo e após apresentarem os profissionais, o instituto verifica e faz a aprovação. “A gente encaminha para o RH (recursos humanos) do Ipasgo e, a partir daí, é o Ipasgo que define as atividades do profissional. O Ipasgo define o que ele vai fazer, as atividades que vai executar.”

A empresa afirma que não exercia nenhum tipo de interferência na atividade dos funcionários dentro do Ipasgo e que apenas fazia o registro de pontos, férias, pagamento e demais funções neste sentido. “Essa fiscalização, essa administração da atividade, login, senha, acesso, desempenho é todo de responsabilidade do Ipasgo”, ressalta a empresa, via assessoria de imprensa.

“A conduta (da empresa) vai ser esclarecer os fatos e ajudar para que todos os fatos sejam esclarecidos o mais rápido possível. Quem tiver culpa, que assuma sua responsabilidade”, afirma o advogado da GT1. Nascimento ainda acrescenta que a empresa não fornece sistemas de informática ao Ipasgo, “só pessoas”.

O Ipasgo informa, via assessoria de imprensa, que a “ GT1 Tecnologia fornece ao Ipasgo mão de obra e manutenção preventiva de datacenter.” Segundo o instituto, “contratos de manutenção corretiva, que a empresa mantinha com o órgão, foram encerrados neste ano. Em anos anteriores, a empresa também forneceu interface de sistemas ao órgão.

Ainda segundo o instituto, em nota, “a falta de fiscalização e irregularidades, que ocorreram nos últimos 10 anos, não são responsabilidade da gestão atual do Ipasgo, que assumiu em janeiro deste ano”. “A nova diretoria informa que tem realizado uma fiscalização e gerenciamento rigorosos de todos os serviços contratos pelo órgão. Tanto que uma auditoria interna feita por esta gestão detectou suspeitas de fraudes, que foram encaminhadas aos órgãos de controle responsáveis e acabaram desencadeando a Operação Morfina”, acrescentou.

Foto: Douglas Schinatto

Fonte: https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/fiscalizar-cabe-ao-ipasgo-diz-empresa-que-fornecia-funcion%C3%A1rios-1.1833843



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Nascida de um ideal de aproximação da família policial, revivida de esforços coletivos e abnegada dedicação, criou-se a Associação da Polícia Civil…

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