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Goiânia está entre as capitais com menor índice de isolamento do País

Goiânia aparece entre as cinco piores capitais em relação ao índice de isolamento social realizado por meio de monitoramento por tecnologia de geolocalização a partir de 22 de abril, uma quarta-feira, o primeiro dia útil após a publicação do decreto estadual que flexibilizou as restrições de atividades econômicas e sociais em Goiás. A capital goiana – que chegou a registrar 38,2% de isolamento na quinta-feira (23) tem ficado à frente apenas de Cuiabá, Campo Grande, Palmas e Boa Vista.

Levantamento feito pelo POPULAR com base nas informações fornecidas pela empresa In Loco, as mesmas que estão sendo usadas pelo governo estadual e por pesquisadores que analisam o impacto do distanciamento social no combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), mostra que Goiânia é uma das dez capitais que não conseguiram atingir um índice médio de 50% na última semana, mesmo contando com um feriado na terça-feira, dia 21 (Tiradentes).

Desde o dia 21 de março, quando os goianos passaram a seguir com mais rigor as medidas restritivas impostas pelo governo estadual, Goiânia conseguiu ficar com a taxa acima de 50% em apenas 17 dos dias 37 dias até 26 de abril, que é o período que a In Loco repassou ao POPULAR. São Paulo, que é a capital com mais registros de mortes, por exemplo, conseguiu este índice em 25 dos 37 dias. Rio de Janeiro, em 24. E Manaus, que enfrenta uma grave crise de falta de leitos de UTI e até de covas em cemitérios, ficou com mais da metade da população em isolamento em 26 dias.

Um estudo recém-concluído no Brasil aponta que 50% é um índice de isolamento considerado ideal para reduzir a transmissão do novo coronavírus a níveis que a estrutura hospitalar consiga absorver os pacientes que contraírem a Covid-19 e necessitem de internação. Um dos responsáveis por este estudo, o infectologista Júlio Croda, que é pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e integrante do Comitê de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo, diz que os números de Goiânia a partir do feriado de Tiradentes são preocupantes.

“Goiânia realmente nas últimas semanas está bem abaixo da média estadual. Existe um risco grande de ter um aumento do número de casos nas próximas duas semanas na capital”, afirmou Croda, explicando que o prazo de 15 dias se deve ao tempo que uma pessoa demora para manifestar os sintomas e os testes apresentarem resultados. Segundo ele, nos dois primeiros dias desta semana (27 e 28), Goiânia também apresentou taxas próximas de 40%.

Para o infectologista, que foi diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta, Goiânia estava com indicadores adequados até o dia 21 de abril, mas caiu a partir de então. “A gente tem a semana passada e esta de queda, mas vamos ter o reflexo daqui a duas semanas. E só depois de três ou quatro semanas que aparece um aumento significativo no número de óbitos”, disse.

Apesar de atualmente estar com baixos índices de isolamento, Goiânia apresenta números menores de casos confirmados e óbitos em relação às outras capitais. Isso teria relação, segundo especialistas ouvidos pelo POPULAR, com os bons números alcançados pela cidade até duas semanas atrás. De fato, até o final de março, a capital conseguiu ficar todos os dias acima de 50%, como mostra o gráfico nesta reportagem.

Croda diz que existem variáveis importantes que interferem na correlação entre isolamento e o potencial de transmissão do vírus, como o comportamento da população em relação à higienização, respeito ao distanciamento e, destaca ele, o uso de máscaras.

O infectologista diz que existem pesquisas mostrando que o uso do adereço por mais de 70% da população tem um impacto significativo na taxa de transmissão do vírus. “Mas precisa de uma adesão muito importante da população porque como a gente tem muita transmissão de pessoas assintomáticas é importante que mesmo a pessoa que não está sentido nada use máscara, aí você tem uma chance de transmissão bem menor.”

Analisando os dados em Goiás, Croda defende que os índices de isolamento no Estado tiveram impacto na curva de casos confirmados de Covid-19.

O titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação de Goiás (Sedi), Adriano da Rocha Lima, disse que os índices em Goiânia ligaram o “sinal amarelo” e que é importante que a capital consiga ficar próximo a 50%. “Goiás está em um nível de controle. Não podemos jogar isso fora”, afirmou em live transmitida na tarde desta quarta-feira, ao lado do governador Ronaldo Caiado (DEM), que já sinalizou recuar na flexibilização se a taxa não melhorar.

Fonte/imagem: Jornal O Popular



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