O governo de Goiás rescindiu contratos para compra de equipamentos para o Hospital do Servidor Fernando Cunha Júnior, obra iniciada no governo de Marconi Perillo (PSDB) e que acabou de ser concluída, após seis meses de paralisação. O governo também retirou R$ 81,5 milhões previstos para a unidade de saúde no Orçamento de 2019 e repassou para outra rubrica – de implementação de serviços de assistência à saúde – em abertura de créditos suplementares no final de dezembro.
Três contratos firmados em 2018 com a Philips Medical Systems foram rescindidos, para aquisição de aparelhos de raio-x digital, ultrassom e ecocárdio e ressonância magnética.
O presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado (Ipasgo) – órgão responsável pelas obras -, Silvio Fernandes, afirma que está cotando novamente os equipamentos “para realizar as compras por valores mais em conta e que cumpram um cronograma que consigamos cumprir sem prejudicar nosso fluxo financeiro”.
Ele confirma que a obra está pronta e que restam apenas procedimentos burocráticos e de adequações junto à construtora para definir a data de inauguração. A previsão é de iniciar o funcionamento (paulatino) em março.
O hospital para usuários do Ipasgo foi parcialmente inaugurado na gestão anterior, mas restavam aproximadamente 20% para a conclusão. O valor total do contrato, que passou por sete aditivos, foi de R$ 84,405 milhões.
A retomada das obras ocorreu em julho do ano passado. Na ocasião, o presidente afirmou que, para colocar tudo em funcionamento, seriam necessários mais R$ 80 milhões – para equipar, fazer contratação inicial de servidores e comprar insumos.
Construído no Parque Acalanto, o hospital ocupa 24,5 mil metros quadrados de área, de acordo com o projeto.
Foto: Reprodução Sindsaúde
Fonte: Jornal O Popular