A Justiça de Goiás condenou Ubiratan Guilherme Digues de Lima a 28 anos e seis meses de prisão pela morte de Adriana Nunes de Sousa, de 24 anos, por esconder o corpo dela dentro de uma mala e jogar em um córrego de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O acusado, que era estudante de direito, foi preso no ano passado, sendo levado a júri popular nesta terça-feira (18).
A Justiça de Goiás condenou Ubiratan Guilherme Digues de Lima a 28 anos e seis meses de prisão pela morte de Adriana Nunes de Sousa, de 24 anos, por esconder o corpo dela dentro de uma mala e jogar em um córrego de Quando foi preso, Ubiratan negou que tivesse matado Adriana. O G1 tenta localizar o contato da defesa dele.
Na época do crime, em fevereiro do ano passado, câmeras de segurança gravaram Ubiratan e Adriana fazendo compras em um supermercado, na véspera de ela ser morta.
Na decisão pela condenação, consta que o condenado havia chamado a vítima para se hospedar em sua casa, pois não tinha onde morar. Para a acusação, a intenção dele era manter relações sexuais com Adriana. As investigações apontaram que o crime aconteceu na casa do homem de 36 anos.
As circunstâncias do crime não foram informadas, mas as investigações apontaram que, após ser morta por estrangulamento, a vítima teve o corpo colocado na mala e jogado no córrego.
Na decisão assinada pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, é ressaltada também a ocultação de cadáver.
“Agiu premeditadamente e com dolo intenso, considerando as circunstâncias em que ocorreram os fatos, pois conforme apurado nos autos, após ceifar a vida da vítima, ocultou numa mala, desfazendo-se do cadáver num córrego, demonstrando desprezo e indiferença”, relata a decisão.
Mala achada no córrego
O corpo foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no dia 23 de fevereiro de 2018, entre os setores Vila São Joaquim e Santos Dumont. Pessoas que passaram no local acionaram a Polícia Militar, que chamou os bombeiros para o resgate da mala.
A equipe do Corpo de Bombeiros retirou a mala da água e, ao abri-la, viu que havia um corpo dentro. De imediato, os bombeiros fecharam a mala e acionaram os peritos.
No mesmo dia, uma irmã da vítima fez a identificação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Aparecida de Goiânia, que já trabalhava com a hipótese da mulher ter sido morta por estrangulamento, já que tinha marcas em volta do pescoço.
Na época do crime, além de cursar o 9º período do curso de direito, Ubiratan trabalhava como porteiro em um prédio no Setor Bueno, local onde foi preso em março do ano passado.
Foto: Anhanguera/Reprodução
Fonte: G1 Goiás
Link da matéria: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2019/09/18/homem-e-condenado-por-matar-mulher-esconder-corpo-dentro-de-mala-e-jogar-em-corrego-de-aparecida-de-goiania.ghtml
