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Ipasgo aprova reajuste de 21% para agregados

O Conselho Deliberativo (CDI) do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) aprovou ontem o reajuste de 21,56% na contribuição dos agregados do plano de saúde. A decisão foi tomada por 5 votos a 4.

Além do aumento no subsidio pago pelos agregados, como pais e irmãos, o valor também será reajustado para quem paga a cota mínima (piso) ou máxima (teto).

Presidente do Sindsaúde e vice-presidente do CDI, Flaviana Alves, criticou o aumento e lamentou a falta de paridade entre os representantes da gestão e dos trabalhadores. Segundo ela, o número de representantes do funcionalismo foi insuficiente para barrar o aumento.

Flaviana também criticou a falta de clareza nos números apresentados pela direção do Ipasgo que justificariam a necessidade do reajuste.

“Nós, representantes dos servidores consideramos os dados bastante frágeis e tivemos um tempo muito curto para analisar os números. Agora vamos buscar medidas para tentarmos reverter essa decisão”, declarou.

Gastos com assistência

No dia 2 deste mês, O POPULAR adiantou a possibilidade do aumento revelando que o aumento dos gastos com assistência é fator apontado como responsável por agravar a crise financeira do Ipasgo, que aponta crescimento de déficit nas contas de 129,25% em três anos. O desequilíbrio entre a receita e os custos teriam passado de R$ 32,9 milhões, em 2016, para R$ 75,5 milhões no ano passado.

Na avaliação sobre 2019, segundo o instituto, em nenhum dos meses do ano a projeção de gastos em assistência é menor ou igual à receita do período. As despesas assistenciais devem chegar a R$ 1,5 bilhão e a receita assistencial ficará em R$ 1,3 bilhão.

O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, explicou que a tabela de custos não é acompanhada porque não houve reajuste no patamar necessário.

Apesar de os cálculos e projeções terem apontado que o aumento em 2018 deveria ser de 13,55%, foi aplicado 6%. Movimento semelhante ao que aconteceu em outros anos. Sobre como ficará o reajuste anual, que tradicionalmente já poderia ser feito desde março, o presidente avalia que primeiro haverá tentativas de corrigir distorções encontradas e de enxugar gastos administrativos.

Em nota, o Ipasgo defende que o aumento aprovado em 2019 chegou ao atual patamar devido ao fato da não aplicação da correção obrigatória, por parte da gestão anterior, entre os anos de 2016 e 2018, o que gerou uma defasagem no período.

Confira a nota na íntegra : 

A correção obrigatória anual da tabela de preços do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) foi aprovada por maioria do Conselho Deliberativo (CDI) nesta terça-feira, 11 de junho, conforme previsão da legislação vigente. Os estudos técnicos, que seguem índice nacional específico divulgado para os serviços de Saúde Suplementar e avaliação atuarial, foram concluídos, apresentados aos membros do conselho de forma transparente e votados.

Para o ano de 2019, a correção da tabela do Ipasgo será de 21,56% para os planos básico e especial. O índice vai ser aplicado para o piso e o teto e também para os agregados e ex-servidores. Seguindo as determinações da lei 17. 477, de novembro de 2011, a aplicação do reajuste acontecerá 30 dias após a promulgação da decisão majoritária do CDI.

Segundo os estudos atuariais, o índice, que foi aprovado para o ano de 2019, chegou aos patamares atuais porque nos anos anteriores, entre 2016 a 2018, em função do fato dos gestores anteriores irresponsavelmente não terem respeitado as aplicações obrigatórias da correção, nem tampouco seguirem as determinações legais, sendo assim inferiores aos índices apontados tecnicamente, gerando uma defasagem no período citado.

A correção da tabela do Ipasgo, que deveria ter sido aplicada em março deste ano, foi votada somente neste mês de junho devido ao alto déficit do órgão e às dívidas deixadas pelo governo anterior. Antes de concluir os estudos técnicos, a atual gestão do Ipasgo pagou cerca de R$ 360 milhões em dívidas deixadas pela governo anterior com a rede credenciada, em relação às faturas de outubro, novembro, dezembro e parte de setembro de 2018. Os valores devidos referentes aos meses de setembro e outubro, que somavam R$ 122,7 milhões, foram pagos no dia 06 de fevereiro. Já o débito referente a novembro de 2018, avaliado em R$ 115,5 milhões, foi pago em fevereiro de forma escalonada: R$ 16 milhões no dia 20, e R$ 99,5 milhões, em 28 de fevereiro.

A fatura referente a dezembro, que somava R$ 119,7 milhões, também foi escalonada e os pagamentos tiveram início em março. A primeira parcela, para pessoa física, correspondente a R$ 19,4 milhões, foi repassada em 21 de março. Já a quitação dos cadastrados como pessoa jurídica, no valor de R$ 100 milhões, começou no dia 27 de março e terminou no dia 29. Os pagamentos de janeiro e fevereiro deste ano, que somavam R$ 240,9 milhões, também já foram efetuados. 

A nova gestão do Ipasgo também implantou medidas de contenção de gastos administrativos que permitiram uma economia anual de quase R$ 40 milhões.

Foto: Montavani Fernandes

Fonte: https://www.opopular.com.br/noticias/economia/ipasgo-aprova-reajuste-de-21-para-agregados-1.1818998



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