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Juiz manda a júri popular mulher acusada de matar o marido e enterrar corpo no quintal de casa, em Goiânia

Kátia Soares Pereira Teles e Joel de Sousa Teles em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Justiça de Goiás decidiu mandar a júri popular Kátia Soares Pereira Teles, de 38 anos, acusada de matar o marido e enterrar o corpo dele no quintal de casa, em Goiânia. Ela responderá por homicídio qualificado, por motivo fútil e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. A ré alega que cometeu o crime para se defender do marido.

A decisão é do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a vida. De acordo com o documento, “há indícios de que a acusada teria ceifado a vida da vítima, bem como teria ocultado seu cadáver”.

G1 entrou entrou em contato com a defesa de Kátia, por ligação e mensagem de texto, às 18h46 de quarta-feira (27), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Durante o andamento do processo, advogados Polliane de Sousa e Rogério de Paula disseram que ela sofria violência física e psicológica há anos e que as filhas do casal também eram agredidas. Eles afirmaram ainda que, no dia do crime, a investigada foi brutalmente agredida e ameaçada, tendo agido em legítima defesa por temer por sua vida e de suas filhas.

O corpo de Joel de Sousa Teles foi encontrado no dia 18 de maio de 2020, no Parque Tremendão. De acordo com a polícia, Kátia alegou que esfaqueou o marido para se defender durante uma discussão. Em seguida, com a ajuda de um usuário de drogas, enterrou o corpo no quintal.

“Ela estava na pia e, segundo ela, o marido tentou enforcá-la. Ela pegou a faca que tinha na distância dela e deu a primeira facada. Depois, não se recorda de quantas outras deferiu. Ela alega que teve ajuda de um usuário de drogas, que hoje está morto, para cavar o buraco e enterrar”, disse a delegada Marcella Orçai, responsável pela investigação do caso.

Festas e novo namorado

A família de Joel disse que Kátia seguiu morando na casa e tocando a vida normalmente após o crime. Os parentes alegam ainda que ela teve um novo namorado poucos meses depois da morte do marido e fazia festas para os amigos na residência.

Quando questionada pelos parentes de Joel sobre o sumiço dele, a mulher relatava que eles tinham se divorciado e que ele havia ido embora para o Acre, onde tinha um emprego em vista. Eles não desconfiaram porque, de fato, Joel já havia relatado o interesse de se mudar para o norte do país.

“Teve uma sobrinha que entrou em contato com ela pelo WhatsApp. Ela falou que eles tinham tido uma briga porque ele tinha mexido com a filha que ela tem mais velha e que tinha ido embora, que eles tinham divorciado, que ela tinha dado queixa dele na polícia e que ele tinha ido embora para Acre”, conta uma parente, que não quis se identificar.

Fonte: G1 Goiás

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