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Justiça mantém prisão temporária de Wanderson, suspeito de triplo homicídio em Corumbá de Goiás

Foto: Diomício Gomes/Jornal O Popular

A juíza Aline Freitas da Silva decidiu nesta segunda-feira (6) manter preso o caseiro Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, suspeito de matar a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro em Corumbá de Goiás. Ele se entregou à polícia depois de seis dias de buscas em quatro cidades goianas. A magistrada também ordenou que o investigado siga em cela separada.

Os crimes aconteceram em 28 de novembro deste ano. A Polícia Civil apurou que ele matou, com golpes de faca, a mulher dele, Raniere Aranha Figueiró, que estava grávida, e a enteada Geysa Aranha, de 2 anos e nove meses, na casa onde moravam. Depois, ele furtou um revólver e matou o fazendeiro Roberto Clemente, de 73 anos, que era vizinho e roubou caminhonete dele para fugir da cidade.

Ainda na decisão, a magistrada negou o pedido feito pela defesa de Wanderson pela transferência dele para a unidade prisional de Corumbá, o que também teve manifestação desfavorável pelo Ministério Público, levando em consideração as “modestas” instalações do presídio. Atualmente, o suspeito está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Crimes e penas

De acordo com o delegado Tibério Martins, o suspeito pode responder por:

  • Duplo homicídio qualificado (feminicídio) – pena de 12 a 30 anos de detenção;

  • Aborto (mulher estava grávida) – pena de 3 a 10 anos;

  • Latrocínio consumado – pena de 20 a 30 anos;

  • Latrocínio tentado – até 30 anos;

  • Furto qualificado (arma do patrão) – de 2 a 8 anos;

  • Tentativa de estupro – de 6 a 10 anos;

  • Porte de arma – de 2 a 4 anos.

O delegado explicou ainda que o durante o julgamento, o magistrado pode pode aumentar as penas caso decida considerar algumas agravantes como, por exemplo, se confessar que matou a mulher na frente da filha dela. Com isso, a pena pode chegar a 168 anos de prisão.

Confissão

Segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, o caseiro falou sobre a morte da esposa grávida, da enteada e do fazendeiro com tranquilidade e frieza.

“Falou que o motivo do crime da esposa foi uma discussão por causa de ciúmes de uma prima dele. Descartou aquela hipótese levantada da morte do fazendeiro ter sido por causa de ciúmes dele com ela. Ele realmente matou o idoso para pegar a caminhonete. Ele não consegue explicar a morte da criança só disse que na hora da briga, ela [esposa] pegou uma faca, enfim, que a criança viu tudo, que ele ficou ‘cego’ e matou a criança também”, disse Miranda.

O caseiro confessou também outros crimes cometidos tanto em Goiás quanto em outros estados.

“Ele confirmou tudo, confirmou as mortes em Corumbá, confirmou a tentativa [de feminicídio], já tinha confirmado, tanto que chegou a ser preso na época, confirmou também o latrocínio lá em Minas Gerais e confirmou agora uma coisa que a gente só suspeitava, um homem que ele matou no Maranhão. É um criminoso contumaz”, completou o secretário.

Fonte: G1 Goiás

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