Prezados (as) Associados (as),
Em data recente (08/03/19) foi publicado no site da UGOPOCI um artigo assinado por dois policiais com reflexões (ponto de vista deles sobre a Lei nº 20.421, de 07/03/2019 que revogou a Lei nº 19.275, de 28/04/2016 que criou a classe substituta). DESEJAMOS esclarecer o seguinte: Temos um espaço destinado a publicação de artigos, assim o colega entrou em contato com o Silveira para publicação do texto sob a ótica da avaliação que ambos fizeram sobre a lei; o Silveira entrou em contato comigo e pediu para publicar a matéria; eu pedi que me enviasse para eu olhar, no entanto, não cheguei a ler em razão de compromissos da UGOPOCI no interior e logo em seguida uma grave situação de ordem pessoal, que foi o falecimento do meu pai.
Tão logo a nossa diretoria tomou conhecimento da publicação e da repercussão, pedi que retirasse o artigo do site, e só consegui ler o texto no domingo, dia 10. Diante dos questionamentos, temos a esclarecer o seguinte: Em PRIMEIRO, está bem claro na publicação que o texto não é da UGOPOCI, mas sim de autoria e responsabilidade dos dois policiais que o assinaram, portanto não representa o pensamento da Diretoria da entidade; SEGUNDO, NOSSA ENTIDADE tentou de todas as formas barrar a criação da classe substituta com aquele salário humilhante, depois as entidades tiveram o projeto de reestruturação da carreira parado e arquivado porque não consentiram assinar/endossar o projeto de referida classe; TERCEIRO: quando propusemos a ação em favor dos ex-integrantes da classe substituta, já o fizemos preparando para a possibilidade de buscar as diferenças de valores entre o que estavam recebendo e que deveriam receber (como 3ª classe); sobre este ponto já sentamos com a banca de advogados para ver o melhor instrumento jurídico com vista ao recebimento dessas diferenças e, QUARTO: em todas as reuniões que fizemos e visitas que realizamos eu sempre afirmei que reverter aquela situação de salário vexatório, que nos deixou em último lugar no ranking nacional de vencimentos, era questão de honra, pois, atingia a carreira policial goiana e comprometia a própria INSTITUIÇÃO POLÍCIA CIVIL. Nossa posição sempre foi de defesa intransigente de restabelecer um salário digno aos colegas em início de carreira.
Portanto, em que pesem as argumentações jurídicas apresentadas no texto questionado, não representam o pensamento da atual diretoria da UGOPOCI, inclusive, entendemos que a nosso sentir a publicação ocorreu em momento inoportuno. Estamos à disposição para dúvidas e esclarecimentos.
José Virgílio
Presidente da UGOPOCI
