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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Operação Cartório do Crime

Dez homens foram presos nesta quinta-feira (8) durante a Operação Cartório do Crime, realizada pela Polícia Civil na Grande Goiânia. Entre eles há despachantes e donos de escritórios de contabilidade e de uma autoescola. A investigação tem o objetivo de desarticular um grupo suspeito de falsificar documentos de veículos, atestados médicos, escrituras e procurações.

“Eles cobravam de R$ 100 a R$ 5 mil por cada documento, dependendo da complexidade”, disse o delegado Fábio Meireles Vieira.

Além das prisões, os policiais cumpriram 17 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Abadia de Goiás e Trindade. Nos locais, as equipes encontraram materiais para a produção dos documentos, como impressoras e selos falsificados. Também havia documentos originais de carros que estavam em branco.

Em nota, o Departamento Estadual de trânsito de Goiás (Detran-GO) disse que a solicitou informações junto à Polícia Civil para tomar as medidas cabíveis (veja na íntegra ao final do texto).

A investigação da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva) durou oito meses. Conforme o delegado, os falsificadores agiam há pelo menos três anos.

Vieira explicou que três presos são os responsáveis pela falsificação dos documentos. Eles foram presos nas respectivas casas, localizadas nos setores Aeroporto, Parque Oeste Industrial e Jardim Planalto, em Goiânia. Segundo a investigação, os detidos cometiam as fraudes nas próprias residências.

Já os agenciadores são dois proprietários de escritórios de contabilidade, quatro despachantes de veículos e o dono de uma autoescola. “Eles eram os responsáveis por conseguir os clientes, fazer o contato com os falsários e, depois, entregar os documentos falsificados”, explicou Viera.

A polícia ainda apura qual a finalidade do grupo com as falsificações dos documentos. “As falsificações dos documentos subsidiavam vários outros crimes. Com essa operação estamos combatendo o furto e roubo de veículos, o estelionato e outros crimes contra a administração pública”, afirmou o delegado.

O delegado afirmou que, por enquanto, não há indício do envolvimento de servidores do Detran no esquema. Ele acredita que os documentos originais apreendidos são fruto de roubo em Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), mas investigará o caso.

“Vamos investigar se há mais envolvidos e as pessoas que adquiriram esses documentos. Uma vez comprovada a má fé, podem responder por falsificação de documentos”, afirmou.

Os presos nesta manhã devem ser indiciados por associação criminosa, falsidade de documentos públicos e particulares e falsidade ideológica. As penas dos crimes, somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

Nota do Detran-GO:

O Departamento Estadual de trânsito de Goiás (Detran-GO), informa que a gerência de auditoria do órgão solicitou junto a Delegacia Estadual de Repressão aos Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) maiores informações sobre os despachantes, afim de averiguar se são credenciados no sistema no Detran, após, tomar as medidas cabíveis.

Em relação aos documentos, o delegado adjunto da DERFRVA, Fábio Meireles, informou que são de Ciretrans e Detrans de outros estados.

Fonte: G1 Goiás



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