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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Operação Minnesota da PC apura crimes contra a administração pública e afasta três servidores do Detran Goiás

Foto: PCGO

Na manhã desta terça-feira (1º), a Delegacia Estadual de Combate à Corrupção realiza a segunda fase da Operação Minnesota com o intuito de cumprir 13 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, afastamento de três servidores que atuam no Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), sequestro de móveis e imóveis e sequestro de R$ 1.225 milhão.

A investigação apura crimes de estelionato contra a administração pública praticado mediante fraude documental, crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Iniciada em novembro de 2020, a investigação começou a partir de uma comunicação de que o órgão realizou processo de auditagem em processos de Registro de Estrangeiro, resultando na emissão de CNHs por meio de requerimento de condutor habilitado em país estrangeiro. A princípio, foi constatada a existência de um número anormal de processos abertos do gênero e a repetição de numeração de passaportes para candidatos diferentes.

Os levantamentos iniciais indicaram fraudes em processos de habilitação nos anos de 2019 e 2020, mas há indícios de crimes em anos anteriores. As fraudes ocorreram com o uso de documento de habilitação forjado do Estado de Minnesota, Estados Unidos, localidade para a qual há exigência legal da realização apenas de exames de aptidão física/ mental e avaliação psicológica para emissão da Carteira Nacional de Habilitação, conforme tratado internacional de reciprocidade.

Fonte: PCGO

O processo tem rito próprio, exige atendimento presencial e comprovante de residência no Estado de Goiás. Membros da organização criminosa composta por funcionários públicos e despachantes eram responsáveis por captar pessoas que não tinham condições de aprovação na prova escrita ou prova prática de volante, ou que, simplesmente, desejavam obter a CNH sem realização das provas mediante pagamento de quantia que girava em torno de R$ 5 mil a R$ 8 mil por habilitação.

A partir do pagamento, o sistema era manipulado com a inserção de dados e documentos falsos para emissão da CNH, que era entregue ao candidato como documento materialmente verdadeiro.

A atuação do grupo, segundo a polícia, extrapolou o Estado de Goiás para alcançar candidatos de diversas localidades, principalmente de Minas Gerais e Tocantins. Os motivos para compra de uma CNH são vários: analfabetismo, baixa escolaridade, doenças impeditivas, problemas psicológicos e tentativas falhas de aprovação nos exames exigidos.

Fonte: Jornal O Popular



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