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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Operação Parálysis

A Polícia Civil, por meio do Grupo de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, após 10 meses de investigações, desencadeou nesta quinta-feira (16) a Operação Parálysis, com foco na repressão a fraudes contra o Seguro DPVAT.

Durante as atividades policiais, cumpriu-se quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela 2ª Vara Criminal de Luziânia.
De acordo com as investigações, a suspeita E. G. S. A., 41 anos, teria fraudado processos de recebimento do seguro DPVAT em pelo menos 16 casos, acumulando um dano aproximado de R$ 220.000,00 ao sistema de seguro obrigatório.

Conforme apurado, a investigada possui uma empresa de eventos localizada na cidade de Luziânia, por onde passam vários trabalhadores que prestam serviços como garçons, cozinheiros e seguranças, em eventos organizados pela própria E. G. S. A.

Aproveitando do vínculo de trabalho com essas pessoas, a investigada obtinha cópia dos documentos pessoais, alegando que seria para registro de carteira de trabalho, o que não ocorria. Passado algum tempo, após conquistar a confiança dos empregados, a suspeita afirmava que tinha valores a receber de devedores, mas que estava com a conta bancária bloqueada, e, por conseguinte, pedia o cartão bancário e senha das vítimas, para recebimento dos valores.

Confiando e buscando manter o trabalho na empresa, as pessoas lesadas forneciam o que era pedido pela investigada. A Polícia Civil descobriu ainda que também havia processos de indenização fraudados, usando os documentos e dados de quatro familiares da investigada, sendo dois filhos, um cunhado e 01 um genro.

Com os documentos pessoais, eram falsificados diversos documentos públicos, como Boletins de Ocorrência (da PCGO e PCDF), laudos do IML de Goiás e do Distrito Federal, Ocorrência do Corpo de Bombeiros de Goiás, relatórios médicos do Hospital de Base de Brasília e do Hospital Municipal de Luziânia. Também restaram falsificados documentos particulares, como comprovantes de residência.

Nos documentos falsos, constava que a pessoa havia sido vítima de acidente de trânsito e que, em razão disso, tinha ficado com sequelas permanentes, tais como paraplegia, hemiplegia e perda de membros.

Com base nessa documentação falsificada, era dada entrada no pedido de seguro DPVAT, no valor máximo, qual seja, R$ 13.500,00, em razão da debilidade permanente.

Inicialmente, a seguradora não constatava a fraude, razão pela qual efetuava o pagamento, depositando o valor na conta do suposto beneficiário. Em seguida, a investigada, usando o cartão e senha obtida com a vítima, comparecia ao banco e efetuava vários saques, até a quantia total da indenização.

As investigações prosseguem no sentido e apurar a participação de outras pessoas no esquema criminoso, bem como em busca de identificar outras possíveis fraudes.

Ressalta-se que fraudes desta natureza lesam toda a população, já que geram efeito nos valores do seguro obrigatório DPVAT a ser pago pelos proprietários de veículos, bem como as pessoas (motorista, passageiro ou pedestre) que sejam vítimas de acidente de trânsito.

Delegado Responsável: Danillo Martins.

Fonte/foto: PCGO



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