Compartilhar ações de inteligência, boas práticas administrativas e estabelecer padrões de atuação são os principais objetivos da 52º Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC), realizada em Goiânia até o próximo sábado (24). O evento começou na última quarta-feira, no Hotel Holiday Inn, no Setor Oeste. No total, 26 dos 27 delegados-gerais dos Estados estiveram presentes além de representantes das Academias de Polícia e dos grupos especiais. O público total é de 60 pessoas.
Compartilhar ações de inteligência, boas práticas administrativas e estabelecer padrões de atuação são os principais objetivos da 52º Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC), realizada em Goiânia até o próximo sábado (24). O evento começou na última quarta-feira, no Hotel Holiday Inn, no Setor Oeste. No total, 26 dos 27 delegados-gerais dos Estados estiveram presentes além de representantes das Academias de Polícia e dos grupos especiais. O público total é de 60 pessoas.O objetivo do Conselho é padronizar, cada vez mais, a atuação da polícia e garantir que o País trabalhe de forma interligada. Entre as demandas apontadas no evento para o próximo ministro da Justiça, Sérgio Moro, está a integração de dados da Segurança Pública Brasileira. A parte operacional já está conectada, mas a ideia agora é integrar tecnologia. Ou seja, dos inquéritos policiais e procedimentos em investigação para que haja efetividade no trabalho realizado.
“Não temos nossos sistemas integrados de maneira que um policial de Roraima, por exemplo, possa pesquisar uma pessoa no Rio Grande do Sul. Este não é um problema específico das polícias, mas do sistema de Segurança Pública que precisa ser aprimorado”, explica o presidente do CONCPC, Emerson Wendt, que também é delegado-geral do Rio Grande do Sul.
Entre os principais benefícios de reunir policiais do Brasil todo está, segundo eles, a troca de experiências entre grupos que trabalham com situações completamente distintas como os que fazem divisa com outros países, por exemplo. Delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes explica que o Estado busca agora aprender muito com São Paulo, por exemplo, no combate às facções criminosas já que por aqui, as ações destes grupos estão cada vez mais recorrentes.
Corrupção
Os delegados-gerais também propuseram a criação de delegacias especializadas em lavagem de dinheiro. “Da mesma forma, prevemos a criação de um departamento ou uma Divisão de combate à corrupção. A Polícia Federal tem atuação em caráter nacional, mas nós agimos em esfera estadual”, explica Emerson.
Fonte: O Popular
