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Polícia afirma que menino Danilo, morto em Goiânia, não sofreu violência sexual

Logo após a prisão de dois suspeitos da morte de Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, a Polícia Civil afirmou que o menino não sofreu violência sexual. Em um vídeo divulgado pela Polícia Civil, Hian Alves de Oliveira, de 18 anos, confessou ter participado da morte de Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, e afirma que o padrasto da criança, Reginaldo Lima Santos, de 33, utilizou um pedaço de madeira para agredir o menino. A possibilidade de violência sexual, entretanto, investigada desde o início, foi descartada.

As imagens dessa confissão foram divulgadas na tarde desta sexta-feira (31), logo após a prisão dos dois suspeitos pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Segundo a esposa do pastor Fabiano, líder da região, Hian morava com eles há três meses. O jovem de 18 anos disse, em depoimento, que trabalhava em uma obra no bairro e que Reginaldo teria arrastado Danilo para dentro de uma mata na região.

“Ele foi primeiro e ajudei ele levar o menino. Segurei pelo braço dele e depois ele machucou o menino. Ele estava com um pau na mão e machucou o menino”. O interrogador questiona que tipo de violência ocorreu e ele afirma que a criança ainda estava viva, quando teria sido atingida por um pedaço de madeira. Em entrevista coletiva, o delegado Ernane Cazer disse, entretanto, que não houve estupro e que a madeira teria atingido uma região próxima às nádegas da criança.

O jovem de 18 anos disse que o padrasto da criança lhe ofereceu uma moto e um carro pela ajuda na morte de Danilo. “Depois fui trabalhar e ele ficou lá com o menino”. Ao chegar à delegacia, Reginaldo afirmou: “Sou inocente. Fizeram uma armação para mim. Não sei por que estou sendo preso”.

Segundo informações obtidas pela reportagem com agentes da Polícia Civil, ele era apresentado como filho do pastor Fabiano, que chegou a ajudar a família nas buscas pela criança desaparecida. Pouco depois da prisão, o pastor chegou a ligar na DIH afirmando que não é pai do adolescente e que ele estaria morando de favor com a família.

O caso

Danilo foi visto pela última vez no dia 21 de julho no Parque Santa Rita, em Goiânia. No dia do desaparecimento, o menino avisou a mãe que iria à casa dos avós, a cerca de 50 metros da própria moradia. Esta teria sido a última vez que o garoto foi visto com vida, de acordo com a versão apresentada pela mãe dele à polícia. Danilo, entretanto, nunca chegou à casa dos avós.

corpo do menino em estado de decomposição foi encontrado por cães farejadores do Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira (27) em um lamaçal a cerca de cem metros da residência dele, em uma área de mata fechada. Só no dia seguinte o corpo foi reconhecido e o Instituto Médico Legal (IML) emitiu um laudo de que o garoto havia sido morto por asfixia em lama. Desde então, a polícia trabalha para descobrir quem o matou.

Após uma rápida despedida, devido à pandemia do novo coronavírus, o corpo de Danilo foi enterrado na tarde desta quarta-feira (29) no Cemitério Municipal Vale da Paz. Cerca de 30 familiares e amigos estiveram no local para acompanhar o enterro. A mãe do menino precisou ser amparada por diversas vezes.

Foto: Fábio Lima

Fonte: Jornal O Popular

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