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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Polícia Civil divulga retrato-falado de suspeita de abandonar bebê de 5 meses em lote baldio de Goiânia

A Polícia Civil divulgou, nesta segunda-feira (2), um retrato-falado de uma mulher suspeita de ter abandonado um bebê de 5 meses embaixo de chuva em um terreno baldio no Setor Vera Cruz, em Goiânia. Os desenhos foram feitos após o depoimento de duas testemunhas.

De acordo com a delegada Ana Elisa Gomes, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), duas pessoas procuraram a delegacia dizendo que viram a suspeita na madrugada da última segunda-feira (24), data em que o bebê foi encontrado. A criança foi achada embaixo de uma árvore, enrolada em um cobertor e com uma mala cheia de roupas, pomadas e produtos de higiene.

“Essas testemunhas viram essa mulher descer de um veículo de cor escura, do banco traseiro. Esse veículo parou no local, ela desceu, segurando o bebê e uma bolsa de bebê, e ela se colocou em frente a um comércio que estava fechado, ao lado de uma distribuidora de bebidas, onde estavam essas testemunhas”, conta.

A polícia fez dois retratos diferentes por se tratar da mesma mulher descrita pelas duas testemunhas. As duas imagens descrevem uma mulher de aproximadamente 25 anos, da pele branca, aproximadamente 1,65 m, cabelos ondulados e vestindo uma blusa branca.

À polícia, as testemunhas disseram que viram a mulher quando estavam em uma distribuidora de bebidas, que fica a 4 minutos de distância do local do lote baldio, onde o a criança foi encontrada.

“A mulher ficou ali por alguns instantes, logo depois o carro retornou, o motorista do carro chegou a entregar uma chave, um molho de chaves, que uma dessas testemunhas, inclusive, foi até o carro, pegou as chaves e entregou para essa mulher que estava com o bebê”, disse.

A delegada disse ainda que a distribuidora de bebidas permaneceu funcionando por mais alguns minutos, mas foi fechada quando essas testemunhas deixaram o local.

“Uma dessas testemunhas disse que chegou a conversar com a mulher, perguntar se ela precisava de ajuda, de algum transporte para levar ela em algum lugar, mas ela disse que estava esperando o pai da criança para buscá-la”, contou a delegada.

Ana Elisa conta que as testemunhas disseram que a mulher estava visivelmente “tranquila”. “Ela segurava o bebê, as testemunhas não viram o rosto do bebê, mas perceberam que era um bebê já grande, maior, uma delas até falou que era um ‘bebê gordinho’, mas que ela estava tranquila”, disse.

Outro ponto que colabora com a investigação é que, segundo a delegada, as testemunhas reconheceram a bolsa deixada ao lado do bebê como sendo semelhante a que elas viram no dia.

“Elas [as testemunhas] disseram que não podem afirmar com certeza que é a mesma bolsa, mas disseram, sim, que era bem semelhante. Era uma bolsa escura e ela estava bem cheia, o volume da bolsa, e alegaram que, se pudessem afirmar, tratava-se mesmo da bolsa que a mulher carregava”, afirma.

A Polícia Civil analisa ainda imagens de câmeras de segurança no local e já receberam uma imagem de uma mulher passando com um guarda-chuvas, mas não dá para afirmar que seja a mesma mulher do retrato-falado.

Resgate

No dia que o bebê foi encontrado, o menino, de aproximadamente cinco meses de vida, estava embaixo de uma árvore. Um casal, que mora ao lado do lote, disse que ouviu o choro do bebê por volta de 1h e decidiu ir ao local para ver o que estava acontecendo. O bebê estava enrolado em uma manta – toda molhada por conta da chuva.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou os primeiros socorros. O bebê foi encaminhado para o Hospital Estadual Materno Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) que informou, em nota, que “a criança com 68 cm e 9,2 kg, apresenta sinais de que era bem tratada e que seu estado de saúde é bom”.

Depois de receber alta do Hospital Materno Infantil, o bebê foi levado por conselheiros tutelares para a Deam, para registro do boletim de ocorrência. De acordo com o Conselho Tutelar, a criança ficará em acolhimento institucional durante o decorrer das investigações ou até algum parente solicitar a guarda.

casal que o encontrou e o bombeiro militar que participou do primeiro socorro médico se prontificaram a adotar a criança. A dona de casa Janine Ricardo Rodrigues e o professor Francisco Cardoso, casal que o encontrou, e o sargento do Corpo de Bombeiros Jedson Pereira disseram, nesta terça-feira (25), que têm intenção de cuidar do bebê.

A delegada acredita que o bebê pode não ser da capital. Chamado provisoriamente de Carlos Eduardo, o neném foi encontrado em um lote baldio próximo à GO-060, o que pode indicar que foi deixado por alguém de passagem em viagem.

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Fonte: G1 Goiás



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