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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Polícia Civil fará reconstituição da morte de menino que foi afogado em lama, em Goiânia

Policiais da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) vão fazer nesta próxima semana a reconstituição da morte do menino Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, encontrado afogado em lama, a 100 metros da casa onde morava, no bairro Parque Santa Rita, em Goiânia. O padrasto do garoto, Reginaldo Lima Santos, de 33 anos, e o colega e servente de pedreiro Hian Alves de Oliveira, de 18, estão presos pela suspeita de terem cometido o crime.

O trabalho de remontagem do crime vai traçar as últimas horas de vida do menino, a partir do momento em que ele saiu de casa com destino à residência da avó, os passos que fez até ser levado para a mata, como foi agredido, morto e deixado na lama.

Até a publicação desta reportagem, o G1 não havia conseguido descobrir quem representa Hian e Reginado para pedir um posicionamento sobre o caso. Segundo a Polícia Civil, o servente de pedreiro confessou o crime. Já Reginaldo nega ter matado o enteado.

A equipe da DIH, que é a base da força-tarefa montada para solucionar o caso, também vai ouvir novas testemunhas durante este trabalho, incluindo pessoas que teriam presenciado toda a ação dos suspeitos. Segundo o delegado Rilmo Braga, uma testemunha considerada fundamental para a investigação será mantida em absoluto sigilo, por se tratar de um adolescente.

O padrasto é suspeito de bater no garoto com pauladas e de pisar na cabeça dele contra a lama, agressões que causaram a morte do menino, segundo a polícia. A participação de Hian Alves no crime foi auxiliar Reginaldo durante a ação, em troca de uma moto e um carro. O jovem detalhou o crime à polícia.

Os dois podem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e se forem condenados pela Justiça de Goiás, as penas chegam a 33 anos de prisão.

Reginaldo e Hian já têm passagens pela polícia. O antecedente criminal de Hian Alves é por lesão corporal.

A ficha de Reginaldo Lima é mais extensa: por ameaça, direção perigosa, lesão corporal, injúria, ato obsceno e tentativa de feminícidio contra a mãe de Danilo, Gracilene Almeida da Silva, em 2018. À época, ela estava grávida e foi esfaqueada pelo companheiro, que chegou a ser preso preventivamente.

Caso Danilo

Danilo desapareceu no último dia 21 de julho e teve o corpo encontrado seis dias depois, a 100 metros da casa onde morava. A perícia apontou que a criança foi agredida com um pedaço de madeira e foi afogado na lama em uma mata.

O delegado Rilmo Braga explicou que o padrasto estava insatisfeito com a convivência com o menino e tinha aversão aos dois enteados. Ao todo, a família era composta por seis crianças, sendo que apenas quatro eram fruto da relação de Reginaldo com a mulher.

Braga descartou, neste momento, a prática de violência sexual contra o menino durante o crime. “Por hora, está descartada conotação de crime sexual. As lesões encontradas no corpo do menino pela perícia não apontam diretamente para este tipo de ato”, explica o delegado.

O delegado Ernane Oliveira Cazer, que também investiga o caso, descreveu a participação do servente de pedreiro. “O padrasto prometeu uma moto e um carro para Hian ajudá-lo. Ele, então, esperou o padrasto e o menino entrarem na mata e, depois, foi ao local para ajudar a segurar a criança, enquanto o padrasto machucava o menino, por pura maldade”, detalhou o investigador.

Rilmo Braga explica que Hian trouxe revelações que somente uma pessoa que esteve no local do crime poderia saber. “A outra testemunha, que será guardada em sigilo por se tratar de um adolescente, presenciou o adentramento dos suspeitos na mata”, esclarece o delegado.

Asfixiado na lama

A perícia feita no corpo e no local que ele foi encontrado apontaram que Danilo foi asfixiado em lama, como explicou o gerente do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, o médico legista Mário Eduardo Cruz. Segundo ele, o corpo do menino estava no local há alguns dias – entre sete e dez.

“A causa da morte a gente consegue precisar. Durante a necrópsia, nós encontramos presença de lama tanto na cavidade oral como na traqueia. Isso configura a mudança do meio respirável, então, asfixia por afogamento”, explicou.

Foto: Montagem/G1 Goiás

Fonte: G1 Goiás

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