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UNIÃO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

Preso diz que advogados foram vítimas de latrocínio; polícia não acredita

Foto: Divulgação Polícia Civil de GO

O homem de 25 anos preso pela morte dos advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, confessou ter atirado nas duas vítimas, três vezes no primeiro e uma no segundo, mas insiste que se trata de um roubo mal sucedido que resultou na morte das vítimas, em um escritório no Setor Aeroporto, em Goiânia, na tarde de quarta-feira (28).

A polícia, apesar de dizer que não descarta nenhuma linha de investigação, trabalha com a possibilidade de morte encomendada e, não, latrocínio (roubo seguido de morte). Nesta manhã, durante coletiva feita pela Polícia Civil com a presença do titular da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Rodney Miranda, foi informado que o outro suspeito de participação do crime tentou pelo menos duas vezes marcar uma audiência com Marcus.

Além disso, antes de os advogados serem mortos, os dois suspeitos ficaram no escritório esperando por 15 minutos no hall de entrada sustentando que queriam uma audiência com Marcus e, depois, mais 15 minutos trancados com as duas vítimas na sala de Marcus antes de serem efetuados os disparos.

A Polícia Civil separou a investigação em duas etapas: a cena do crime e a motivação. E diz que a primeira parte está totalmente elucidada. Na coletiva, foram apresentadas a arma do crime, um revólver calibre 38, as roupas usadas pelos suspeitos no dia e imagens que mostram os dois em uma moto usada na fuga. Também foi dito que Pedro Henrique ao confessar ter atirado nos dois contou já ter matado ao todo 12 pessoas.

Pedro Henrique foi preso na casa da namorada em Porto Nacional (TO) na manhã de sexta-feira (30) e transferido para Goiânia neste sábado (31) em um avião fretado. Já o outro suspeito, Jaberson Gomes, de 24 anos, foi morto durante uma abordagem da Polícia Militar do Tocantins na zona rural da cidade tocantinense.

As investigações apontam que coube a Jaberson monitorar a rotina dos advogados. Foi ele quem ligou, usando um nome falso, ao escritório de Marcus, tentando marcar uma audiência. Primeiro na sexta-feira (23) e depois na segunda (26). A dupla não teve sucesso em conseguir um horário então decidiram aparecer na tarde de quarta-feira (28) no local.

Ao contrário do que foi informado no dia do crime, a dupla de suspeitos entrou no escritório de máscara e a tiraram quando já estavam na sala do Marcus, com os dois advogados de refém. No imóvel, havia também mais duas funcionárias que conseguiram escapar ilesas.

Pedro Henrique e Jaberson teriam chegado em Goiânia no dia 24 e até o dia do crime ficaram hospedados em dois hotéis. Após os disparos, por volta de 14h40, eles voltaram ao último hotel, pegaram a bagagem e foram até a rodoviária de Anápolis usando um transporte por aplicativo. De lá, entraram em um ônibus com destino a Palmas (TO), mas desceram em Porto Nacional, onde residiam.

O primeiro a ser identificado pela polícia foi Jaberson, ainda no dia 28. No dia seguinte o nome de Pedro Henrique entrou no radar as investigações. Policiais civis de Goiás foram até Porto Nacional, a 766 km de Goiânia, e encontraram o suspeito dos disparos na casa da namorada. Entretanto, ao se dirigirem ao endereço do suposto comparsa descobriram que ele teria saído até a zona rural da cidade, mas sem saber da operação.

Jaberson teria descoberto apenas mais tarde que a polícia estava em seu encalço e a partir de então, segundo a polícia, passou a se esconder e tentar fugir. Ele teria sido morto durante uma abordagem da PM do Tocantins em uma estrada vicinal entre Porto Nacional e Silvanópolis. Em entrevista à TV Anhanguera, a PM do Estado vizinho contou que ele foi visto em uma moto e reagiu disparando contra os policiais. A pessoa que estava pilotando a moto conseguiu fugir.

Pedro Henrique deve prestar um depoimento formal à Polícia Civil ainda neste sábado. Ele só foi ouvido informalmente até então. As investigações seguem agora na segunda parte, que é descobrir a motivação do crime. Na quinta-feira, o governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou que o crime havia sido encomendado e que os dois suspeitos foram contratados. A polícia tenta descobrir quem é o mandante.

Fonte: Jornal O Popular

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