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‘Rachadinha’ leva à prisão três vereadores em Cristalina

Três vereadores de Cristalina foram presos ontem suspeitos de integrar esquema conhecido como “rachadinha”, em que servidores comissionados da Câmara Municipal repassavam parte de seus salários aos parlamentares. A investigação aponta que em um dos casos o servidor recebia R$ 8 mil, mas repassava até R$ 7 mil para um dos vereadores, cerca de 87% de seu salário.

A operação, deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), recebeu o nome de Toma Lá, Dá Cá. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão na residência de suspeitos e na Câmara. Como os autos judiciais estão sob sigilo, os nomes dos suspeitos não foram divulgados pelo Ministério Público. A reportagem apurou que foram presos o presidente da Câmara, Pablo Margela (MDB), e os vereadores Silvano da Silva Leite, conhecido como Silvano da Rádio (PSDB), e Marco Aurélio Ribeiro, chamado por colegas de Marquinho Abrão (PRP).

De acordo com o promotor e coordenador da operação Ramiro Carpenedo Martins Netto, o MP também apura casos em que servidores agraciados com gratificações dividiam parte do valor com vereadores. Em outra dinâmica, na qual o Ministério Público já tem provas, um vereador que era proprietário de um carro popular adquiriu um veículo importado por meio de financiamento. Existe a suspeita de que um assessor era responsável por pagar as parcelas do carro em troca do emprego na Câmara. “Há casos em que o esquema começou a dar problema no Imposto de Renda de servidores. Vamos ouvir 36 funcionários da Casa amanhã (hoje). Os vereadores presos serão ouvidos em seguida”, afirma Ramiro.

O promotor afirma também que, além dos três vereadores presos, outros dois estão sendo investigados. Os nomes deles também não foram divulgados. Ramiro afirma que a investigação do MP começou no fim de 2019, após denúncias de diferentes fontes. “Ainda não é possível estimar qual o prejuízo financeiro. Teremos este levantamento só depois de ouvir as testemunhas e analisar documentos apreendidos na operação.”

Extratos

Entre o material levado no cumprimento dos mandados de busca e apreensão estão extratos bancários, contratos suspeitos, agendas, cópias de cheques, cartões bancários, aparelhos celulares, computadores e pendrives. O promotor Fernando Martins Cesconetto também coordena a operação.

Participaram da Toma Lá Dá Cá 12 promotores, sete oficiais e mais de 50 policiais militares. A reportagem tentou, sem sucesso, contato com os advogados dos vereadores presos.

Foto: Google/Reprodução

Fonte: Jornal O Popular



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