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Ricardo Rocha volta para 8º CRPM em Rio Verde

O deputado estadual Lissauer Vieira (PSB) publicou um vídeo em suas redes sociais anunciando que o novo comandante do 8º Comando Regional da Polícia Militar (CRPM), que abrange o município de Rio Verde, será o coronel Ricardo Rocha. No vídeo, ao lado de Rocha e do secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, Lissauer diz que a troca de comando foi em resposta a um pedido seu, do prefeito e de todos os vereadores de Rio Verde.

“O governador, comandante geral e secretário aceitaram nosso pedido”, diz no vídeo o deputado, que também é presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Em sua página nas redes sociais, Lissauer escreveu: “O bom filho à casa torna”. Rocha já foi comandante em Rio Verde no início dos anos 2.000.

“Tenho certeza absoluta que o coronel Rocha vai manter o mesmo nível e até superá-lo no que for possível. Desejo sucesso. O senhor é um homem da operação. Faz tempo que a gente está querendo aproveitá-lo no operacional e surgiu essa oportunidade de devolvê-lo a sua casa”, diz Rodney no vídeo.

Ricardo Rocha entrou na Polícia Militar de Goiás (PM-GO) em 1991, já foi subcomandante geral, das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), do Grupo de Patrulhamento Aéreo (Graer), foi comandante em Goiânia, Rio Verde e Formosa. Desde fevereiro de 2019, Rocha estava no Gabinete de Assistência Militar da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Sexto Mandamento

Em 2011, Ricardo Rocha foi preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Sexto Mandamento, que investigava a atuação de um grupo de extermínio formado por policiais militares em Goiás, mas a maior parte dos processos ligados à operação foram arquivados. Em uma segunda fase dessa operação, em novembro de 2016, foi levado para depor coercitivamente.

Rocha chegou a ser afastado da PM-GO durante cinco meses em 2018, por decisão liminar da Justiça Federal sob a justificativa de que poderia atrapalhar as investigações. O caso investigado eram os homicídios e ocultação dos cadáveres de Pedro Nunes da Silva Neto e Cleiton Rodrigues, em Alvorada do Norte, em 2010. Os dois eram suspeitos de furtar propriedades rurais na região. Em novembro de 2019, esse processo foi arquivados por falta de provas pelo mesmo juiz que afastara Rocha em 2018.

Outro processo, que tramita na esfera estadual, é do homicídio de Higino Carlos Pereira de Jesus, parente de Pedro e Cleiton, morto dois dias antes do desaparecimento da dupla. Esse caso está em segredo de Justiça.

Ricardo Rocha ainda responde a outros processos por homicídio. Ele é suspeito de participar da morte de cinco pessoas às margens de um córrego em Rio Verde, no dia 10 de outubro de 2003; e outro caso de cinco mortes no dia 6 de março de 2006 em Cachoeira Alta. Em 2014, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) solicitou que esses casos tivessem o andamento priorizado.

Em março de 2014, Ricardo Rocha e outros policiais foram absolvidos em júri popular pela morte de Marcelo Coka da Silva, em setembro de 2004. Já em junho de 2016 foi absolvido por júri popular pela morte de Alessandro Ferreira Rodrigues, o Nego Léo, em Rio Verde.

Em janeiro de 2019, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) trancou o inquérito que apurava a morte e desaparecimento de Bruno dos Anjos Ribeiro, no dia 9 de junho de 2004, no Bairro Capuava, em Goiânia. Foram mais de 10 anos sem o inquérito ser concluído. Ricardo Rocha era um dos suspeitos.

O STJ chegou a dar o prazo de seis meses para ele ser concluído em 2014. Como o tempo não foi obedecido, a tribunal determinou seu trancamento para não colocar os suspeitos em uma situação de insegurança jurídica.

Por nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) garante que a escolha de Ricardo Rocha para comandar o 8º CRPM foi uma consonância entre o perfil técnico do policial e a solicitação de autoridades da região, além do respaldo da população local. “Desde o início da atual gestão, o governador Ronaldo Caiado deu total liberdade para que a SSP montasse a equipe de comando das forças de segurança com base em aspectos estritamente profissionais”, diz.

A reportagem entrou em contato com Ricardo Rocha, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Não foi política, diz deputado 

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), disse que a indicação do coronel Ricardo Rocha para comandar a região de Rio Verde não foi por motivo eleitoral e sim por conta do seu bom desempenho na Polícia Militar de Goiás (PM-GO). Circula rumor de que o policial estaria articulando para ser candidato a prefeito ou vice.

“Não existe nenhuma ligação da ida dele ao comando regional com disputa eleitoral, o comandante não está indo pra ser candidato, e é reconhecido na cidade e na região pelo seu trabalho pela segurança pública, e sempre foi cobrado por grande parte da população o retorno dele”, afirma Lissauer.

A popularidade de Ricardo Rocha em Rio Verde, onde foi comandante no início dos anos 2000, é perceptível. Em 2010 ele chegou a ser candidato a deputado estadual. Já em setembro de 2019, os vereadores enviaram um pedido para o Secretaria de Segurança Pública solicitando o retorno de Rocha à cidade.

Questionado em relação aos processos por homicídio que Rocha responde, inclusive em Rio Verde, Lissauer disse que não tem conhecimento sobre eles e que isso cabe à Justiça.

Fonte/foto: Jornal O Popular



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