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Sem solução para pagar salário atrasado de servidores, governo decide não cobrar parcela de dezembro do Ipasgo

Ainda sem solução definitiva para pagar o salário atrasado de servidores, a secretária da Fazenda de Goiás informou, nesta quarta-feira (9), que o governo não irá cobrar a parcela, referente a dezembro, do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), dos funcionários que ainda não receberam. A pasta busca ajuda financeira do governo federal para pagar os salários atrasados e regularizar a situação financeira do estado.

“Não vai ocorrer débito do Ipasgo na folha dos servidores porque ainda não houve pagamento”, disse o superintendente executivo da Dívida Pública, Contabilidade e Tesouro, Sílvio Vieira de Luz.

A secretária da Fazenda de Goiás, Cristiane Schimidt, esteve em reunião no Tesouro Nacional em Brasília, na terça-feira (8), e negociou com o órgão para antecipar visita do grupo ao estado do dia 21 para o dia 14 de janeiro. Na tarde desta quarta-feira, ela disse que está voltando a Brasília ainda hoje em busca de alternativas para resolver a situação financeira de Goiás.

Apesar de ainda não ter uma solução definitiva ou data para pagar os salários de dezembro dos servidores, Cristiane declarou que vai se reunir com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o governador Ronaldo Caiado (DEM) para articular apoio.

“Vamos conversar com Paulo Guedes para ver o que pode ser feito. O objetivo da minha ida lá é ver se tenho alternativas com ele. Se não conseguirmos entrar no plano do governo de recuperação fiscal, que é nosso plano A e que nos daria amortização de juros por até três anos, temos que avaliar com ele outras saídas”, explicou.

Schmidt explicou que o Estado não está em boas condições de conseguir empréstimos bancários por causa da dívida de R$ 3 bilhões. Além disso, a secretária esclareceu que, por lei, o governo federal não pode fazer empréstimos aos governos estaduais para pagamento de salários.

A secretária reforçou que, mesmo se houver indicativos de greve das categorias, não há o que fazer até conseguir aprovar o orçamento de 2019, o que será feito após visita da equipe do Tesouro Nacional. “Se tiver greve, vai ter greve. Simplesmente não tenho dinheiro”, afirmou.

Schmidt, disse ainda que a Sefaz irá investigar as licitações feitas pela gestão anterior para saber se há algum sobrepreço e se há algum pagamento que possa ser cortado.

“Vamos buscar saber se não estamos pagando além do que deveria para alguns contratos. Vamos avaliar: será que não tem outras fontes de renda? Um imóvel que possamos alugar ou vender, vamos avaliar as alternativas”, completou.

Na terça-feira, Caiado disse que pagará 80% dos salários dos servidores do estado referente a janeiro de 2019 até o dia 25 do mesmo mês. No entanto, ele pediu “prazo” para conseguir condições de quitar a folha de dezembro de 2018, que ainda não foi paga.

Crise financeira

Em entrevista à Globo News, o governador disse que o estado está em situação de “concordata, falência”, mas vai tomar as atitudes necessárias para sair da crise.

A Secretaria da Fazenda de Goiás (Sefaz-GO) havia informado que pretendia parcelar os salários dos servidores em até oito vezes. Conforme apurou a TV Anhanguera, os representantes dos trabalhadores não aceitaram a proposta.

Fonte: G1 Goiás



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