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Servidores podem pagar mais por plano de saúde

O aumento dos gastos com assistência é fator apontado como responsável por agravar a crise financeira do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (IPASGO), que aponta crescimento de déficit nas contas de 129,25% em três anos. O desequilíbrio entre a receita e os custos teriam passado de R$ 32,9 milhões, em 2016, para R$ 75,5 milhões no ano passado. O resultado aponta tendência de aumentar o valor cobrado dos servidores públicos.

Na avaliação sobre 2019, segundo o instituto, em nenhum dos meses do ano a projeção de gastos em assistência é menor ou igual à receita do período. As despesas assistenciais devem chegar a R$ 1,5 bilhão e a receita assistencial ficará em R$ 1,3 bilhão. O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, explica que a tabela de custos não é acompanhada porque não houve reajuste no patamar necessário.

Apesar dos cálculos e projeções terem apontado que o aumento em 2018 deveria ser de 13,55%, foi aplicado 6%. Movimento semelhante ao que aconteceu em outros anos. Sobre como ficará o reajuste anual, que tradicionalmente já poderia ser feito desde março, o presidente avalia que primeiro haverá tentativas de corrigir distorções encontradas e de enxugar gastos administrativos.

“Primeiro vamos fazer o possível administrativamente e depois de organizado ver o que pode ser proposto”, diz ao reforçar que há atraso de pelo menos um ano entre o que deveria ter sido aumentado de receita e o que de fato aumentou. Sem citar ainda um provável porcentual de ajuste a ser cobrado dos servidores, ele afirma que corre atrás de um equilíbrio. “Tenho todas as possibilidades. Não posso sacrificar as pessoas”, garante.

A situação, como avalia, está clara e o descompasso poderia levar a consequências graves. “Tem de buscar alternativas para evitar o colapso. Nesse ritmo, a chance de quebrar é muito grande.” A receita do instituto é totalmente bancada pelos servidores públicos, que são os beneficiários da assistência. Até mesmo a cobertura estaria na mira das discussões. É que ela é integral, inclui, além da médica, a odontológica e terapias complementares. Porém, o valor da mensalidade é único.

Conforme Silvio, o valor que o usuário paga por um plano similar é cerca de 58% a mais do que a média das contribuições cobradas pelo Ipasgo, nos últimos quatro anos, em comparação aos valores praticados no mercado. “Em alguns casos, chega a ser o dobro do preço.” Adequações nas tabelas de preço teriam sido, em média, 20% menores do que o sugerido pela Agência Nacional de Saúde (ANS) nos últimos quatro anos.

Irregularidades

Só que há outro desafio, a correção de irregularidades. Com 625 mil usuários, o instituto possui problemas administrativos graves. Desde autorizações sem o devido processo legal até inclusão de prestadores por usuários fantasmas. Fora pagamentos por serviços com valores bem acima do praticado no mercado. O presidente cita que já foram identificados várias distorções, entre elas a cobrança de mais de 2 mil hemogramas realizados por um usuário em somente um dia. O que biologicamente seria impossível.

“Temos metas claras de racionar recurso. Não é pagar menos e restringir, é dar o tratamento ao que tem de ser feito e buscar um maior controle.” Sobre a cobertura abrangente, diz que o custo pesa, mas que o usuário paga o que foi proposto e é preciso honrar isso. O caminho, como expõe, é transparência para justificar as ações que serão tomadas em busca de equilíbrio.

Uma auditoria será reforçada no Ipasgo, novos levantamentos e cálculos também já estariam em curso para auxiliar a conter despesas e distorções. Além disso, ajudaram a justificar o ajuste anual que deve ser proposto. A projeção considera também o envelhecimento dos usuários, que aumenta custos.

Fonte: https://www.opopular.com.br/noticias/politica/servidores-podem-pagar-mais-por-plano-de-sa%C3%BAde-1.1812051

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