Os servidores públicos mantiveram a manifestação pelo pagamento da data-base, mesmo depois da reunião realizada na manhã desta quinta-feira (28) com o governador Ronaldo Caiado (DEM). Segundo os organizadores, 32 entidades, entre sindicatos e associações, se reúnem em frente à Assembleia Legislativa de Goiás, nesta tarde.
A expectativa é pela realização de uma assembleia geral, em que serão definidas as próximas ações das categorias. O objetivo é garantir o pagamento das reposições salariais dos servidores estaduais ainda em 2022.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACS), Sargento Gilberto Cândido de Lima, diz que a possibilidade de paralisação não está descartada e será alvo de deliberação na tarde desta quinta.
O governador Ronaldo Caiado recebeu 18 entidades da Segurança Pública e o Sindicato dos Trabalhadores No Serviço Público do Estado de Goiás (Sindipúblico) na manhã desta quinta, que marca o Dia do Servidor. Na ocasião, afirmou que poderia buscar uma solução depois da entrada de Goiás no Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
A proposta, no entanto, não agradou as categorias, que mantiveram a manifestação. O presidente da ACS argumenta que o pagamento da data-base é uma obrigação constitucional e, por isso, tem que estar dentro da previsão orçamentária. Os servidores esperam pela reposição salarial de 26,81%, referente às datas-bases de 2015, 2018, 2019 e 2020.
O governo, no entanto, enviou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 sem a previsão do pagamento do benefício. A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, disse, em prestação de contas na Alego, que não teria como pagar a data-base em 2022.
Fonte: Jornal O Popular