Causos, contos e prosas

BOIOLA NA POLICIA

O Dr. José Luiz, hoje delegado regional de de Luziânia, nos seus tempos de agente de polícia, prestou serviços por vários anos na cidade de Anápolis e região. O seu chefe imediato era o Dr. Célio Tristão. Marginal era preso todos os dias, e flagrante acontecia a todo instante. A bandidagem não tinha sossego. Depois de muitas diligências atrás de um malandro muito ladino, conhecido apenas por Brás, conseguiram por a mão nele. O tal era experiente no seu ramo e fazia um estrago danado na cidade. Ao ser preso, tratou logo de arrumar um jeitinho de fugir. A mídia caiu em cima dizendo que havia participação de policiais na fuga. Acontece que no meio policial havia um agente carcerário, meio boiola. Tinha feito amizade intima com o preso/larapio e o tarado conseguiu sua cumplicidade para fugir. O policial emprestava ao tal sua carteira de identidade, como tinham alguma semelhança física enganava mais ou menos. Ao sair para rua como premio de seu amante praticava roubo e os cambaus, no centro de Anápolis. A Polícia Militar e Civil apertavam as investigações querendo pegar o malandro, mas sempre as pistas se esgotavam. Os homens da lei ficaram desconfiados e começaram a prestar atenção no policial, com gestos cor de rosa. Em uma quinta-feira foram atender uma ocorrência, no mercado municipal. As informações eram do tal policial de munheca mole, procuraram aqui, dali, más o malandro se safou. Na delegacia avisaram tratar-se de um policial Civil. Ao fazer o reconhecimento dos funcionários da DP as vítimas apontaram para o Agente José Luiz. Foi um reboliço geral. O policial reconhecido, além de honesto não tinha saído do prédio naquela manhã do roubo. Célio Tristão ficou uma arara arisca. Queria até prender as vítimas. Nisto o tal preso passa no corredor em frente da sala do delegado para se apresentar discretamente na carceragem de onde havia sido liberado pelo carcereiro seu “amigo”. As vítimas mudaram de idéia no mesmo instante. O carcereiro acabou preso junto com ele. Por vias dúvidas em celas separadas. Quando saiu da cadeia, estava pronto seu processo de demissão e foi mandado para a rua. Pode cuidar de sua boiolagem com mais tranqüilidade. Esta história se passou quando o Dr. Célio Tristão era Delegado Geral de Anápolis. Aqui na capital, o homem da lei, passou cuidar com muita competência da área de esportes da Polícia, com competência. Ele tem a admiração de todos. Sempre está com um time de policiais em evidencia na capital

Autor: Delegado Euripdes III. BREVE CURRÍCULO: EURIPEDES DA SILVA nasceu em Colômbia – SP, no mês de abril de 1.950. É casado com dona Lourdes há mais de trinta anos, tendo quatro filhos adultos e dois netos. Colou grau em 1.979, em direito pela UFG. Ingressou na Polícia Militar em 1.972, se graduando sargento onde permaneceu por cinco anos. Foi aprovado em concurso de provas e títulos para delegado de polícia, na Polícia Civil do Estado de Goiás, em 1.983. Especializou em Direito Administrativo e Constitucional pela Academia de Polícia Civil - UCG.Como delegado de polícia de carreira, atuou nas cidades de Itumbiara, Goiatuba e em Goiânia, nas seguintes delegacias. 5a, 7a, 15a, 20a, DEMA, DECON, HOMICÍDIOS e Corregedoria Geral de Polícia,. Publicou o romance policial AR-15 - A NOVA LEI com o pseudônimo Delegado Euripedes III – Embosca – a política a serviço do crime, Operação Avestruz, Giovana, uma cobrinha muito esperta e Macumba - o terreiro da morte.CONTATOS telefone 62 284 72 87 e-mail euripedes3. @ig.com.br

Data da publicação no site: 02.10.2007

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